Em 16 de setembro de 1976, na cidade de La Plata, na Argentina, os grupos especiais do exército e da polícia da província de Buenos Aires, levaram os estudantes Claudio de Acha, María Clara Ciocchini, María Claudia Falcone, Francisco López Montaner, Daniel Racero, Horacio Ungaro e Pablo Diaz para ser interrogados nas delegacias e nos centros clandestinos de detenção.
Em ritmos muito diferentes, Brasil, Argentina, Chile e Uruguai avançam pelo caminho da anulação, ou ao menos neutralização, dos efeitos das leis impostas para deixar fora do alcance da justiça responsáveis e repressores das ditaduras das décadas de 1970 e 1980. “Os processos políticos e os sistemas legais de cada país são diferentes”, explicou à IPS o secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, o argentino Víctor Abramovich.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou nesta segunda-feira (30) na Justiça com um pedido de afastamento, perda de cargos e aposentadorias de três delegados da Polícia Civil de São Paulo que participaram diretamente de atos de tortura, abuso sexual, desaparecimentos e homicídios durante o regime militar (1964–1985).
Há trinta anos um atentado terrorista matou a secretária da OAB, Lyda Monteiro; aquela ação fez parte da resistência da direita contra os avanços da democracia e constitui um capítulo ainda não esclarecido da repressão da ditadura de 1964
Por José Carlos Ruy
O PCdoB de Goiás recebeu nesta terça-feira, 24, a ilustre presença da viúva do ex-dirigente comunista João Batista Drummond, morto há 34 anos pela Ditadura Militar. O encontro aconteceu na sede do partido em Goiânia. O jornalista Paulo Victor Gomes publica a entrevista com Maria Ester Cristelli Drummond na íntegra abaixo.
Maria Ester Cristelli Drummond, viúva do militante João Batista Drummond, será recebida amanhã (terça-feira, 24) às 10h30, pelo Partido Comunista do Brasil goiano (PCdoB-GO).
Nesta semana, a Justiça da Argentina retoma o caso de paternidade dos herdeiros do grupo Clarín, definindo os rumos da investigação para descobrir se os filhos adotivos da empresária Ernestina Herrera de Noble foram crianças sequestradas na época da ditadura militar.
Três órgãos do governo federal vão atuar conjuntamente para localizar e identificar os desaparecidos durante a ditadura militar. Nesta terça-feira (13), os ministros da Justiça, Luiz Paulo Barreto e da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi, e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, assinaram acordo de cooperação para fomentar os trabalhos.
Sob um clima de tensões e preocupações, começaram no dia 7, no Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG), as perícias para determinar se as duas crianças adotadas pela diretora do jornal e do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, durante a última ditadura argentina (1976-1983), são filhos de desaparecidos políticos.
Por Stella Calloni, no La Jornada
Tradução: Igor Ojeda (Brasil de Fato)
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, inaugurou nesta segunda-feira (5), na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, um memorial em homenagem ao jornalista Mário Alves, morto durante a ditadura militar.
Alguns já foram condenados, outros estão sendo julgados em oito processos, atualmente em curso, e nas próximas semanas haverá cinco novos processos em marcha. O jornal Pagina 12 traz um informe completo da marcha da Justiça argentina com respeito às violações dos direitos humanos durante a ditadura militar. Em várias cidades do país, acusados de tortura e assassinato estão enfrentando julgamentos.
Por Alejandra Dandan, do site Pagina12*
Por sugestão do internauta Daniel Brazil, a TV Vermelho reproduz vídeo sobre a polêmica decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de manter, por sete votos a dois, a impunidade aos torturadores do regime militar. Em São Paulo, militantes dos movimentos socais foram ao centro histórico da cidade, em 18 de maio, protestar contra a sentença dos juízes. "É um momento para a população brasileira se revoltar contra a legalização da tortura", afirma o sindicalista Domingos Galante.