Viraliza na internet a página do Facebook Eu Empregada Doméstica, que em poucas horas atingiu quase 20 mil curtidas. A rapper Preta Rara (Joyce Fernandes), criadora da página, conta que a ideia surgiu quando ela decidiu contar um episódio de sua vida como trabalhadora doméstica. A postagem gerou novos depoimentos enviados para Joyce compartilhando histórias de preconceitos vivenciadas por empregadas domésticas.
Assistimos e lemos horrorizados as notícias sobre o grave atentando contra a população homo afetiva que ceifou a vida de 49 pessoas e deixou mais de 50 feridos no atentando em Orlando, nos Estados Unidos, no domingo, dia 12 de junho. Tão trágico quando o que aconteceu em solo norte-americano, é a realidade vividas pelas pessoas da comunidade LGBT no Brasil.
Por Angela Albino*
A ex-deputada Fátima Pelaes (PMDB_AP), atual secretária de Políticas para Mulheres do governo ilegítimo de Michel Temer, fez declarações carregadas de retrocesso no novo cargo. Ela afirmou que não serão consideradas “bandeiras contrárias aos valores bíblicos”. A Ong Católicas pelo Direito de Decidir denunciou, através de um vídeo, que as palavras da deputada, que tem o nome envolvido em casos de corrupção, violam o estado laico “e os direitos conquistados pelas mulheres nas últimas décadas”.
"Observamos no Brasil uma tentativa em cassar direitos conquistados pelos seguimentos sociais, entre eles a população LGBT, historicamente discriminados e excluídos. Nos governos Lula e Dilma a gente conseguiu avanços no combate a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero e conquistas como o acesso integral da classe LGBT ao SUS”, afirmou Andrey Lemos, presidente da União Nacional LGBT, ao comentar o golpe em curso no Brasil com a tentativa de impeachment da presidenta Dilma.
Estudantes indígenas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e apoiadores divulgaram uma carta em solidariedade ao estudante indígena Nerlei Kaingang, agredido no dia 19 de março, em Porto Alegre (RS). A agressão do estudante Kaingang por seis homens ocorreu em frente à Casa do Estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), universidade na qual Nerlei é cotista indígena e cursa Medicina Veterinária
Estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, mostrou que 32% dos homossexuais entrevistados afirmaram sofrer preconceito dentro das salas de aula e também que os educadores ainda não sabem reagir apropriadamente diante das agressões, que podem ser físicas ou verbais, no ambiente escolar.
O Projeto de Lei do Senado PLS 332/2015, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), altera o Código de Defesa do Consumidor para tornar mais rígidas as sanções para a publicidade dos produtos que tiverem discriminação de gênero, incluindo a publicidade voltada para as crianças.
A partir desta quinta-feira (16), agentes públicos e estabelecimentos comerciais que discriminarem clientes por orientação sexual ou preconceito de sexo deverão pagar multas e podem ser fechados. A medida está prevista na Lei Estadual 7041, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no fim de junho e sancionada hoje pelo governador do estado, Luiz Fernando Pezão. A multa pode chegar a R$ 60 mil.
A partir desta quinta-feira (16), agentes públicos e estabelecimentos comerciais que discriminarem clientes por orientação sexual ou preconceito de sexo deverão pagar multas e podem ser fechados. A medida está prevista na Lei Estadual 7041, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no fim de junho e sancionada hoje pelo governador do estado, Luiz Fernando Pezão. A multa pode chegar a R$ 60 mil.
A presidenta Dilma Rousseff criticou, em entrevista ao jornal The Washington Post publicada na quinta-feira (25), o que chamou de “preconceito sexual ou de gênero” em relação a sua gestão na Presidência da República. Segundo ela, esse preconceito existe nas críticas que dizem que ela é uma gestora “controladora”.
A seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) anunciou que vai acompanhar os casos de discriminação que acontecem nas redes sociais, principalmente contra os nordestinos, que se intensificaram após o resultado do segundo turno das eleições. Para isso, a secional pede que os usuários da rede encaminhem para ela as denúncias.