Como travar a luta dos movimentos sociais em um contexto de golpe? Para responder essa questão e aprofundar o debate sobre a conjuntura nacional, os militantes do PCdoB que atuam no movimento social do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniram-se na manhã desta quinta-feira (19) na sede do Comitê Central do partido. O encontro contou com as explanações da presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, e do secretário de movimentos sociais do Partido, André Tokarski.
“Todo o poder emana do povo”. Esta é a inscrição que dá legitimidade à Constituição Federal de 1988, assentando-a na soberania popular. Isso não difere do que acontece com as cartas magnas de outros países, como a dos próprios EUA, escrita em primeira pessoa pelo sujeito histórico “Nós, o povo”.
Diante do forte golpe sofrido por nossa recente democracia, o PCdoB de Goiás se solidariza com a presidenta Dilma pelo seu indevido e ilegítimo afastamento e pede Diretas Já.
Desde 17 de abril, após a decisão infame da maioria da Câmara dos Deputados, está em andamento, um golpe de Estado. A questão, agora, é se a resistência democrática conseguirá sustá-lo ou se o consórcio golpista irá consumá-lo, na tramitação do impeachment fraudulento no Senado Federal.
Por Adalberto Monteiro*
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) reforçou em declaração à TV Vermelho a orientação nacional do PCdoB em reivindicar um plebiscito nacional que questione se o povo quer ou não novas eleições. "É necessário respeitar a soberania popular e o voto, o povo elegeu a presidenta Dilma para um mandato de quatro anos e o Congresso ilegítimo, quer eleger um outro presidente, nós defendemos que a população decida se quer fazer as eleições antecipadas" afirma o deputado.
Podemos afirmar que a história dos movimentos sociais no Brasil remete ao século 19 com as revoltas de movimentos populares contra o império e, posteriormente, contra a República.
Por Fátima Teles*
“Depois da Chuva”, primeiro longa de Cláudio Marques e Marília Hughes, divulga seu trailer oficial. Com estreia confirmada para o dia 15 de janeiro, “Depois da Chuva” já foi exibido em doze países, sendo que a estreia internacional foi no 43º Rotterdam Film Festival (Holanda).
Para aprovar a reforma política será necessária uma mobilização semelhante ao movimento pelas eleições diretas, defendeu nesta quinta-feira (23) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no encerramento do Congresso Nacional de Advogados.
Os 30 anos do movimento conhecido como Diretas Já (1983-1984), que levou a população brasileira às ruas de todo o país par a reivindicar a volta das eleições diretas para presidente, recebeu homenagem com sessão solene na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (7). A última eleição antes desse período aconteceu em 1961, quando Jânio Quadros foi eleito.
Vestidos de verde e amarelo e com bandeiras nas mãos, em quase todo o país o povo saía às ruas para pedir o fim da ditadura e o direito de escolher o futuro do Brasil. Esse era o cenário há exatos 30 anos, no dia 25 de abril de 1984, quando a Câmara dos Deputados se preparava para votar a chamada Emenda Dante de Oliveira, ainda em meio ao regime de exceção.
A conquista da maioria na Câmara dos Deputados e a eleição de inúmeros governadores deram novo ânimo à oposição. Agora o maior obstáculo para que ela pudesse chegar ao poder central era o Colégio Eleitoral e sua maioria governista. A única saída seria a aprovação da eleição direta para a Presidência da República. Uma emenda neste sentido já havia sido apresentada pelo deputado Dante de Oliveira e estava parada no Congresso Nacional.
Por Augusto Buonicore**
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) recordou nesta quarta-feira (23), em discurso no Plenário, que 2014 marca não só os 50 anos do golpe militar, como também os 30 anos da campanha das Diretas Já, que pedia a volta da eleição direta para presidente da República, como previa emenda constitucional do então deputado Dante de Oliveira.