Logo após a divulgação das denúncias de que Michel Temer deu aval para que Eduardo Cunha fosse pago para se manter em silêncio, parlamentares de seis partidos de oposição reuniram-se para constituir o Fórum Permanente pela Democracia. O objetivo é estabelecer diálogo com a sociedade para exigir o afastamento de Temer e eleições diretas para presidente.
A divulgação de que o presidente ilegítimo Michel Temer foi gravado dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha já provocou imediata mobilização do movimento social. As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo convocaram para o próximo domingo (21) atos e manifestações em todo Brasil para “exigir a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas”.
De sexta (27) até domingo (29) realizou-se, em Amsterdã, na Holanda, o primeiro encontro de grupos e coletivos contra o golpe de estado no Brasil, vindos de quase duas dezenas de países, e com a participação de grupos dos Estados Unidos, Canadá e México, via skype, além de outros países. O encontro foi transmitido ao vivo pela site O Cafezinho.
Só eleições diretas vão garantir a retomada do crescimento e da geração de empregos e o reencontro com a democracia no Brasil.
A tradicional Lavagem do Bonfim, uma das principais festas populares da Bahia, foi marcada, nesta quinta-feira (12/01), por protestos contra o governo Temer e pedidos de eleições presidenciais diretas. O PCdoB, todos os anos presentes no evento, reforçou o coro pela saída do presidente e pelo restabelecimento do pacto democrático no Brasil, através de dirigentes e militantes.
O ano de 2016 está marcado na história brasileira como o que propiciou a repetição de uma tragédia política. Uma elite apátrida, anti-povo e antidemocrática, mantendo essa sua tradição, golpeou dessa vez não apenas um Governo legitimamente eleito por 54 milhões de brasileiros, como, sobretudo, interrompeu o auspicioso ciclo do projeto democrático e popular liderado por Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff desde 2002.
Por Divanilton Pereira*
“Nossa convicção é de que só a realização de eleições diretas para presidente poderá pacificar a nação. Temer precisa renunciar imediatamente. Esse é o sentimento geral do povo brasileiro. Essa é a única saída para a crise”, afirma a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), nesta terça-feira (20), em sua coluna semanal no jornal Folha de S. Paulo.
“A superação da crise passa pela saída de Temer e por Diretas Já!”, afirma a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ao avaliar a situação atual do país em sua coluna semanal da Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (13). “Se a situação política é crítica, a econômica é ainda pior”, destaca a parlamentar, citando as novas delações da Lava Jato, que chegam aos partidos de sustentação do governo de Michel Temer e as medidas contra o povo em votação no Congresso.
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (11) pelo jornal Folha de São Paulo mostra que a população já não alimenta nenhuma esperança em relação ao governo de Michel Temer e quer sua renúncia, seguida da convocação de eleições diretas.
“Diante da crise que se aprofunda, econômica e política, não há bandeira de luta mais apropriada e necessária contra intolerância política do que DIRETAS JÁ, mesmo que o calendário não nos seja favorável e a eleição indireta esteja no horizonte prolongando o sofrimento popular e aprofundando a crise”.
Por *Sousa Júnior
O crime de responsabilidade de Michel Temer tomou os jornais na mesma velocidade com que o presidente ilegítimo ajudou seu fiel companheiro Geddel Vieira Lima. A ajuda, revelada em espantoso arroubo de um ex-ministro da Cultura, mostra que seu governo não passa de um conluio de conspiradores baixos e sempre atuando em defesa de interesses privados. E na Presidência da República!
Por Jandira Feghali*
A violência usada por forças policiais contra os manifestantes na tarde/noite desta terça-feira (29), em frente ao Congresso nacional, foi duramente criticada por parlamentares da oposição ao governo golpista de Michel Temer. E comparada às forças policiais usadas pela ditadura militar contra os manifestantes que, em abril de 1984, lutavam pelas Diretas Já! Os dois governos e os métodos são igualmente ilegítimos e representam uma violação ao estado democrático de direito.