A Avenida Sete de Setembro, no Centro de Salvador, foi ocupada por trabalhadores de diferentes categorias, nesta quarta-feira (28), em protesto, principalmente, contra o endurecimento das regras de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, entre outros. O ato, que teve como mote "Por mais direitos e empregos", foi organizado pelas principais centrais sindicais com atuação na Bahia: CTB, UGT, CUT e Nova Central.
A CTB convoca suas estaduais, confederações, federações e sindicatos a ocuparem as ruas no Dia Nacional de Mobilizações, marcado para 28 de janeiro. O ato é em unidade com todas as centrais sindicais, com o objetivo de colocar na ordem do dia a Agenda da Classe Trabalhadora e reforçar a defesa por mais emprego e direitos.
Mesmo debaixo de chuva, o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação promovido pelas centrais sindicais em Natal, na sexta-feira (30), posicionou-se contra o fim do fator previdenciário, que reduz o valor da aposentadoria dos trabalhadores celetistas e a aprovação, no Congresso Nacional, do projeto de lei nº 4330, que regulamenta a terceirização a prestação de serviços e de mão-de-obra no país. Toda a manifestação foi pacífica, não havendo registro de incidente.
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação teve grande participação dos trabalhadores baianos. Ainda de madrugada, foram paralisados os ônibus em toda a Região Metropolitana de Salvador, retardando por quatro horas o início do expediente. As principais estradas de acesso à capital, ao Pólo Petroquímico de Camaçari e ao Centro Industrial de Aratu foram interditadas por sindicalistas da CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e CSP/Conlutas, com participação de diversos movimentos sociais.
11 de julho de 2013. O dia em que a classe trabalhadora entra de forma organizada reforçando o sentido progressista do clamor das ruas, deflagrando uma greve geral como não se via desde 1989 no país. Uma data tão importante merecia uma cobertura diferenciada.
O presidente nacional da CTB, Wagner Gomes, entende que o Dia Nacional de Lutas, organizado nesta quinta-feira (11) por todas as centrais sindicais do país, deixou claro para o governo federal qual o sentimento da classe trabalhadora e da população brasileira em geral: é preciso aprofundar as mudanças no Brasil.
O presidente do PCdoB-RJ, João Batista Lemos, fala sobre o grande Dia Nacional de Lutas no Rio de Janeiro. Na sexta-feira (12), o jornal O Globo divulgou o número de cinco mil participantes. “Isso é um absurdo! A própria foto da matéria do jornal (página 5) mostra a avenida Rio Branco completamente tomada, o que significa que tinham 20 mil ou mais pessoas.”
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou um balanço sobre sua participação no Dia Nacional de Lutas, ocorrido na quinta-feira (11), quando o MST mobilizou militantes em mais de 17 estados com atos, manifestações, trancamentos de rodovias e aberturas de pedágio. Unidos aos trabalhadores urbanos, eles se somaram às mobilizações que tomaram as ruas do país. Em diversas cidades, integraram os atos contra o monopólio da mídia.
Historicamente ligados às grandes mobilizações, os metalúrgicos da Bahia participaram ativamente do Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais, que aconteceu na última quinta-feira (11/7). As manifestações se concentraram em Salvador e na Região Metropolitana.
Ao desembarcar em Montevidéu (Uruguai) na noite dessa quinta-feira (11), para a reunião de cúpula do Mercosul, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço dos protestos promovidos em todo o país. Segundo ela, “as manifestações têm que ser respeitadas” porque reivindicar direitos sociais “e querer mais é algo muito positivo para a democracia”.
No Rio de Janeiro, o Dia Nacional de Lutas começou nas primeiras horas desta quinta- feira (11). Após diversos atos descentralizados, os trabalhadores e trabalhadoras dirigiram-se para o centro do Rio.
Sete centrais sindicais unificadas organizaram, na Bahia, o Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, que movimentou a capital e as cidades mais importantes do estado, nessa quinta-feira (11). Em Salvador, as categorias trabalhadoras atenderam ao chamado das centrais e foram às ruas apresentar as reivindicações gerais e específicas.