Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta segunda-feira (19/08) apontam que o número de queimadas disparou no Brasil. Entre janeiro e 18 de agosto de 2019 – período em que o País estava sob a presidência de Jair Bolsonaro (PSL) –, as queimadas aumentaram 82% quando comparadas as ocorrências registradas em período similar no ano passado.
Na imprensa alemã, reportagens trazem duras críticas à política ambiental de Bolsonaro e pregam punições ao país pelo aumento do desmatamento. A revista Der Spiegel diz que é hora de sanções e aponta: “A União Europeia não deve mais apoiar os projetos de florestas tropicais por meio da mudança climática como prega Jair Bolsonaro”.
O desmatamento na região amazônica disparou 15% nos últimos 12 meses. É o que apontam dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados nesta sexta-feira (16/08). Entre agosto de 2018 e julho de 2019 – o que abrange o final do governo Michel Temer (MDB) e o início da gestão Jair Bolsonaro (PSL) –, o total de área desmatada foi de 5.054 quilômetros quadrados, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon.
Para entender o “novo” projeto para a Amazônia. Vista, após 1964 como território a incorporar ao Centro-Sul, ela é, sob Bolsonaro, mero menu de opções aos mega-investidores estrangeiros. Que escolham: minérios, soja, madeira, bois…
Por Luís Fernando Novoa Garzón*
Projeto de lei de Flávio Bolsonaro e Márcio Bittar elimina proibição do desmatamento.
Por José Carlos Ruy*
Parar de desmatar interessa a todos brasileiros: aos produtores que se tornarão mais produtivos por causa da melhora do solo, aos consumidores que contarão com produtos melhores e aos moradores da região amazônica que terão mais qualidade de vida.
Por Lucas Ferreira Lima* e Felipe Oliveira Vitoreli**, no Brasil Debate
Em sua 23ª edição, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 23), realizada em Bonn, na Alemanha, se depara com grandes desafios. Nas declarações de um dos secretários-gerais das Nações Unidas, Peteeri Taalas, 2017 pode ser considerado um dos anos mais quentes da história, marcado também por secas como as do Brasil e furacões nos Estados Unidos.
Nesta semana, após a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense divulgar o enredo que desfilará este ano pela Marquês de Sapucaí, uma série de críticas foram divulgadas na imprensa. O tema “Xingu, o Clamor que Vem da Floresta” causou polêmica entre grandes produtores e criadores do agronegócio por exaltar na letra de seu samba a luta indígena e criticar o “belo monstro” que “rouba as terras, devora as matas e seca os rios”.
Os mapas produzidos por Larissa Mies Bombardi são chocantes. Quando você acha que já chegou ao fundo do poço, a professora de Geografia Agrária da USP passa para o mapa seguinte. E, acredite, o que era ruim fica pior. Mortes por intoxicação, mortes por suicídio, outras intoxicações causadas pelos agrotóxicos no Brasil. A pesquisadora reuniu os dados sobre os venenos agrícolas em uma sequência cartográfica que dá dimensão complexa a um problema pouco debatido no país.
O Fundo Amazônia, criado pelo governo brasileiro em 2008 e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encerra sua primeira fase de parceria com o governo da Noruega com arrecadação de R$ 2 bilhões.
O dia 5 de setembro é lembrado como o Dia da Amazônia e o Brasil comemora a data com a queda no índice de desmatamento. O Brasil reduziu em 82% a taxa de desmatamento da Amazônia na última década (2004 a 2014). "Acho que é a demonstração de um êxito da política ambiental do País, que deve ser mais do que registrado, mas celebrado", disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, em agosto, durante a divulgação dos números pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) .
O Brasil e os Estados Unidos fecharam acordo de compromissos para acabar com o desmatamento ilegal de florestas. A declaração conjunta foi assinada nesta terça-feira (30) durante encontro da presidenta Dilma Rousseff com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.