O presidente do Ordem do Advogados do Brasil – OAB – (Acre), Florindo Poersch, exagerou e soltou em seu microblog Twitter uma piada humilhante e desumana para com o povo japonês que sofrem com o destraste ambiental que atingiu o país nesta sexta-feira, 12. "No Japão, como é que sabem quem está desaparecido? São todos iguais", disse Poersch para depois dar gargalhadas eletrônicas, (srsrsr).
Nas catástrofes atuais, parece que vivemos um paradoxo: se, por um lado, temos um desenvolvimento vertiginoso dos meios de comunicação, por outro, a qualidade da reflexão sobre tais acontecimentos parece ter empobrecido. A humanidade está bordejando todos os limites perigosos do planeta Terra e se aproxima cada vez mais de áreas de risco. A ideia de limite se perdeu e a maioria das pessoas não parece muito preocupada com isso.
por Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior
Os deputados da Frente Parlamentar Brasil-Japão planejam embarcar para o Japão até domingo (13) a fim de organizar a ajuda aos brasileiros que sofreram efeitos do terremoto que atingiu o país. A frente reúne os cinco parlamentares de origem nipônica da Câmara – Keiko Ota (PSB-SP), Junji Abe (DEM-SP), Luiz Nishimori (PSDB-PR), Hidekazu Takayama (PSC-PR) e Walter Iihoshi (DEM-SP).
A prefeitura de São Paulo precisa estabelecer uma política habitacional consistente para reduzir efetivamente o número de famílias que vive em áreas de risco, disse o urbanista do Instituto Polis, Kazuo Nakano. “Enquanto a gente não tiver uma política habitacional boa, as famílias vão continuar indo para essas áreas”, acrescentou.
O número de mortos identificados na região serrana do Rio de Janeiro em consequência da catástrofe provocada pela chuva no mês passado é de 894 pessoas, de acordo com o último balanço da Polícia Civil do Rio, divulgado neste sábado (12), quando a tragédia completa um mês. Nova Friburgo tem o maior número, com 424 óbitos, seguida de Teresópolis (373), Petrópolis (71), Sumidouro (21), São José do Vale do Rio Preto (quatro) e Bom Jardim, onde uma pessoa morreu.
Quase um mês após a tragédia que se abateu sobre a região serrana do Rio, os municípios afetados pelas fortes chuvas ainda buscam por 406 pessoas que continuam desaparecidas. As informações foram divulgadas em nota pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), com base no trabalho realizado pelo Programa de Identificação de Vítimas (PIV), coordenado pelo procurador de Justiça Rogério Scantamburlo e pelo promotor de Justiça Pedro Borges Mourão.
Em reunião realizada nesta terça-feira (8), os líderes partidários da Câmara dos Deputados criaram uma comissão especial para analisar temas e projetos de enfrentamento de catástrofes naturais, como as que atingiram o Rio de Janeiro no início deste ano.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro divulgou nesta quarta-feira (26) uma nova lista com os nomes de 541 pessoas desaparecidas depois das chuvas de 12 de janeiro, na região serrana do estado.
O número de pessoas desaparecidas em consequência das chuvas que atingiram municípios da região serrana fluminense na semana passada subiu para 430. De acordo com o último boletim do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), divulgado na manhã de hoje (22), em Teresópolis foram registrados 211 desaparecimentos; em Nova Friburgo, 124; e em Petrópolis, 48.
Os governos federal e do estado do Rio criaram, em Teresópolis, o Comitê Emergencial de Proteção à Criança e ao Adolescente, para dar segurança e prestar atendimento às milhares de crianças e adolescentes vitimadas pelas chuvas na região serrana do estado.
A cada dia sobe o número de mortos e desabrigados na região serrana do estado do Rio e Janeiro. A tragédia está presente em toda parte. Aconteceu na serra, mas é assunto na planície, em todos os eventos políticos, sociais, culturais, nos bares, nas praças, nos cinemas, nas lojas, em todos os lares…
Por Ana Rocha*
Quase uma semana depois das fortes chuvas que devastaram a região serrana do Rio de Janeiro, o número de mortes confirmadas pela tragédia chega a 672. A previsão é que esse número suba ainda mais nos próximos dias. Apenas em Teresópolis, uma das cidades mais atingidas, ainda existem cerca de 200 pessoas desaparecidas.