Nesta terça-feira (22), Olinda e Recife terão de volta um dos espaços mais icônicos e politizados do mundo das artes de Pernambuco: o Teatro Fernando Santa Cruz. Localizado na parte interna do Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, onde funciona desde 2017 um Centro Cultural administrado pelo governo do estado, o espaço, agora requalificado, já tem atividades programadas até o mês de janeiro de 2020.
Mais de três mil artistas circulando pela cidade, cerca de 500 apresentações em sete palcos, igrejas e praças, um público estimado em 600 mil pessoas fizeram Garanhuns, no Agreste do estado, pulsar durante os dez dias do 29º Festival de Inverno (FIG), que terminou no dia 27 de julho. A Cultura pernambucana, especialmente, se expressou não só na música (pop, forró, instrumental, erudita), mas também na Literatura, Artesanato, Dança, Teatro, Cinema, além de mesas-redondas, debates e palestras.
Patrimônio Imaterial da Humanidade, o frevo reinou no Recife e em Olinda neste sábado (9) em que comemorou 112 anos. Blocos, agremiações e orquestras arrastaram foliões em vários pontos. O ritmo pernambucano por excelência predominou.
Há pouco menos de dois meses no cargo de secretária estadual de Cultura, Antonieta Trindade, militante e dirigente do PCdoB em Pernambuco, concedeu entrevista à Folha de Pernambuco na qual fala sobre os avanços do setor no estado no que se refere à criação de políticas públicas permanentes voltadas para a Cultura. “São políticas de Estado e não de governo”, faz questão de destacar. Ela também antecipa pontos do balanço de atividades da secretaria nos últimos quatro anos.
"O FIG se afirma como um grande espaço de confraternização, alegria e prazer genuíno entre as pessoas, bem como um caldeirão gigante que reflete a diversidade da cultura e da alma do povo brasileiro, marca maior do festival", afirmou o secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, ao avaliar o resultado dos dez dias de realização do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), encerrado no último final de semana sob o lema Um Viva à Liberdade!
Dez dias das mais puras e diversificadas experiências culturais e sensoriais aguardam quem participar do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que começa nesta quinta-feira (19) e vai até o dia 28. Na abertura, às 19h, no Teatro Luiz Souto Dourado, o espetáculo Auê da companhia carioca Barca dos Corações Partidos, que traz 21 canções inéditas e combina música, dança, teatro, cordel e cultura popular num mix de expressões artísticas que marcam a criação e a vivência da trupe.
“Hoje é um dia de festa, de celebração, porque encerra uma etapa de lutas para que este espaço público, que é tão fundamental para as políticas públicas na área da cultura do nosso estado, pudesse ser devolvido à população com a dimensão que realmente tem”, afirmou a deputada federal e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, em sua intervenção durante a reinauguração do Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, quinta-feira (05).
A dualidade da vida humana é a ideia síntese da exposição “Alados: O que paira sobre as nossas cabeças?”, que será aberta nesta sexta-feira (8),às 19h, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. A mostra reúne 32 obras, oito de cada um dos artistas João Neto, Valdson Silva (Val), Oswaldo Pereira e Zel Passavante, além de duas instalações. A noite de inauguração vai contar com a apresentação do Maracatu Fantástico A Cabra Alada. A mostra fica aberta ao público até o dia 22 de julho.
Quem consegue resistir ao som de uma sanfona, uma zabumba e um triângulo? Nesta época do ano os instrumentos tradicionais do forró desembarcam nas festas juninas de norte a sul do Brasil. Mas a cultura que envolve esse ritmo contagiante ainda é pouco difundida.
Por Iberê Lopes
Em audiência pública realizada quarta-feira (16), na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, por solicitação da deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) e do deputado federal Jean Wilys (Psol-RJ), a classe artística de Pernambuco pediu a continuidade e o aumento do patrocínio da Petrobras em projetos culturais para além da Região Sudeste.Os artistas foram representados pela produtora cultural Tactiana Braga.
Nem a morte fará desaparecer da memória dos pernambucanos a grande figura do babalorixá Mestre Afonso, líder do centenário Maracatu Nação Leão Coroado, que se encantou na noite do último domingo (15). Seu batuque silenciou, mas o trabalho de duas décadas à frente do Leão Coroado não terá sido em vão, pois uma nova geração continuará, certamente, a obra do Mestre, apesar da inexistência, agora, de um sucessor por ele preparado.
Nem a morte fará desaparecer da memória dos pernambucanos a grande figura do babalorixá Mestre Afonso, líder do centenário Maracatu Nação Leão Coroado, que se encantou na noite do último domingo (15). Seu batuque silenciou, mas o trabalho de duas décadas à frente do Leão Coroado não terá sido em vão, pois uma nova geração continuará, certamente, a obra do Mestre, apesar da inexistência, agora, de um sucessor por ele preparado.