O caso da prisão política do agricultor e militante Luís Batista Borges, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Goiás, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira (24), a defesa do agricultor ingressou com um novo pedido de habeas corpus, após um intenso embate judicial que teve início em abril do ano passado, na comarca de Santa Helena (GO). O processo foi distribuído para o ministro Edson Fachin.
240 dias, em uma cela reduzida, sem cama, fria, com mais 12 homens, sem banho de sol em uma ala de segurança máxima do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Esse foi o calvário de Lázaro Pereira da Luz, o líder do MST, organização criada em 1984, no apagar das luzes da ditadura civil e militar e na antevéspera da criação da UDR, a União Democrática Ruralista, entidade que teria ampliado as estatísticas trágicas de mortes no campo, no Brasil, no século XX.
O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) emitiu uma nota rechaçando a postura arbitrária da Polícia Militar ao prender o coordenador da entidade, Guilherme Boulos, durante a reintegração de posse ocorrida na manhã desta terça-feira (17) na ocupação Colonial, na capital paulista, deixando 3.000 pessoas desabrigadas. Segundo afirma o comunicado, há uma criminalização política contra os movimentos sociais.
Uma operação “ilegal” e “nebulosa” das Polícias Civil e Militar de São Paulo, baseada em provas “muito frágeis” e “questões ideológicas”, com a participação mal explicada de um militar infiltrado do Exército, prendeu um grupo de pessoas com o único objetivo de “restringir o direito a protesto” e culminou numa denúncia “insensata” de um promotor de justiça.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados organiza diligência nessa quinta-feira (17/11) para apurar violações de Direitos Humanos no estado do Paraná. O foco será apurar ações de criminalização de lideranças por parte da polícia, durante a Operação Castra, realizada no dia 04 de novembro, que envolveu o estado do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Não é a primeira vez, nem será a última, mas não deixa de ser simbólica a (não) cobertura da mídia brasileira sobre os protestos e paralisações de diversas categorias profissionais ocorridos em mais de 21 estados e no Distrito Federal, na última sexta-feira (11), no Dia Nacional de Greve.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou, na noite desta sexta-feira(11), o debate "O Estado de exceção e a criminalização dos movimentos sociais", com a participação da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, do jurista Pedro Serrano e de Joaquim Pinheiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O coordenador da entidade, João Pedro Stédile, não pôde comparecer.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou, na noite de ontem (11), o debate "O Estado de exceção e a criminalização dos movimentos sociais", com a participação da presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, do jurista Pedro Serrano e de Joaquim Pinheiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O coordenador da entidade, João Pedro Stédile, não pôde comparecer.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou, na noite de ontem (11), o debate "O Estado de exceção e a criminalização dos movimentos sociais", com a participação da presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, do jurista Pedro Serrano e de Joaquim Pinheiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O coordenador da entidade, João Pedro Stédile, não pôde comparecer.
Após ação policial que envolveu três estados: Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e teve como principal objetivo prender e criminalizar as lideranças dos Acampamentos Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra, militantes assentados da região central do Paraná. No PR, oito militantes foram presos, o MST recebeu inúmeras mensagens de solidariedade provenientes de artistas, intelectuais, movimentos e organizações em todo o mundo.
O movimento sindical e social vem demonstrando fôlego para os desafios impostos pela onda de retrocessos nos direitos sociais e trabalhistas surgidos pós-golpe no Brasil. Nesta terça-feira (8) na atividade “Diálogos para a Resistência”, organizada em São Paulo pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), lideranças dos movimentos fizeram um balanço da conjuntura e sinalizaram alternativas para a luta contra a retirada de direitos.
Por Railídia Carvalho
A Federação Sindical Mundial (FSM), entidade a qual a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é filiada, enviou uma nota, nesta terça-feira (8) condenando “energicamente a repressão do Estado brasileiro que invadiu a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF)", do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).