Recentemente o Vermelho noticiou a morte de Maria Lucia do Nascimento, líder camponesa assassinada por fazendeiros da região do assentamento onde ela vivia com mais 25 famílias. Três dias depois, neste sábado (16), outros dois trabalhadores rurais foram assassinados no Mato Grosso, trata-se de Josias Paulino de Castro e sua esposa Ireni da Silva Castro.
O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Fábio Santos da Silva, assassinado na terça-feira (2) com 15 tiros por pistoleiros, em Iguaí, região sudoeste da Bahia, foi enterrado na quarta-feira (3). Na saída da Câmara Municipal, onde o corpo foi velado, familiares, amigos e militantes realizaram marcha até a saída da cidade para acompanhar o caixão. No percurso, eles pediam justiça.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, lamentaram o fato de que o acusado de ter encomendado as mortes, em maio de 2011, do casal de trabalhadores rurais José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo da Silva tenha sido inocentado.
O resultado do julgamento do assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo causou indignação dos movimentos sociais. Na noite da quinta-feira (4), o juiz Murilo Lemos Simão anunciou a absolvição de José Rodrigues Moreira, acusado de ser o mandante do crime, por falta de provas. Já Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento foram considerados culpados.
O agricultor Gilzan Teixeira, uma das lideranças do Projeto de Assentamento Brasília, em Castelo de Sonhos, no município de Altamira, foi assassinado na zona urbana do distrito com uma facada no pescoço.
Há oito anos a Irmã Dorothy Stang, missionário norte-americana, naturalizada brasileira, foi assassinada . Ela lutava por melhores condições de vida dos agricultores no Xingu (PA) e contra a ação de grileiros na área. No sábado 916), haverá uma celebração em sua homenagem, no Centro de Pastoral São José do Belém, a partir das 14h.
Pelo menos cinco crimes cometidos contra agricultores sem terra ou pessoas ligadas à defesa de direitos dos trabalhadores do campo estão com julgamento previsto para o primeiro semestre deste ano. Entre eles está o assassinato de Sebastião Camargo, camponês morto há quase 15 anos durante um despejo ilegal realizado por uma milícia organizada e financiada pela União Democrática Ruralista (UDR).
Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) afirmaram que esperam que os responsáveis pelo assassinato do militante Cícero Guedes sejam julgados, condenados e presos. Cícero Guedes, que coordenava a ocupação do MST na Usina Cambaíba, foi executado ao sair da área do assentamento, em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio, com tiros na cabeça.
Um trabalhador rural do Acampamento Cipó Cortado, em Senador La Roque, no Maranhão, foi baleado na manhã deste sábado (27), após o acampamento ser invadido por pistoleiros. Segundo a Página do MST, ele atende pelo nome de Edmilson e permanece hospitalizado. Desde quinta-feira (25), 280 famílias que ocupam a área desde 2007, se encontram sob ameaças de pistoleiros, que pressionam as famílias a desocuparem o local.
O trabalhador rural Sem Terra Pedro Bruno, conhecido como irmão Pedrinho, foi encontrado morto com três tiros por volta das 7h da manhã desta segunda-feira (2), próximo ao engenho Pereira Grande, no município de Gameleira, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Segundo relatos de coordenadores locais, tudo leva a crer que ele foi assassinado por ter sido confundido com uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
O trabalhador rural Sem Terra Pedro Bruno, conhecido como irmão Pedrinho, foi encontrado morto com três tiros por volta das 7h da manhã desta segunda-feira (2), próximo ao engenho Pereira Grande, no município de Gameleira, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Segundo relatos de coordenadores locais, tudo leva a crer que ele foi assassinado por ter sido confundido com uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
A lavradora jurada de morte Nilcilene Miguel de Lima recebeu um recado do crime organizado do sul do Amazonas no dia 1 de março. Ao descer da viatura da Força Nacional, acompanhada de dois policiais, ela encontrou o seu cachorro morto com um tiro no ouvido estirado perto do portão.
Por Ana Aranha, para a Agência Pública