A imprensa, em geral, deu pouco ou nenhum destaque à queda brusca do investimento de governo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que levará o Brasil à estagnação, ou, no máximo, a um crescimento pífio, neste e nos próximos anos.
Por Maurício Muniz*
Em defesa do emprego e pela retomada do crescimento, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil junto com as demais centrais e em parceria com entidades do setor produtivo foram à Brasília para entregar ao governo federal um documento com propostas emergenciais para a retomada do crescimento e do emprego no país.
Na China, Michel Temer diz que Brasil "está aberto aos grandes investimentos". Mas, para professor da UFRJ, só haverá crescimento quando salários subirem, as pessoas tiverem crédito e começarem a comprar.
Por Eduardo Maretti, da RBA
A retomada do crescimento econômico e a geração de empregos foi mais uma vez tema de reunião realizada nesta segunda-feira (4) entre sindicalistas e empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Nesta terça-feira (22), dirigentes de cinco centrais sindicais estiveram reunidos na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) discutindo uma agenda comum para que o país retome o crescimento e a geração de empregos. Nivaldo Santana, vice-presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), considera o esforço necessário mas afirma que é preciso ficar clara a condição de preservação do emprego, renda e direitos dos trabalhadores.
Por Railída Carvalho
Em artigo publicado nesta quarta-feira (16) no Diário de S.Paulo, Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, defendeu uma política para a indústria nacional para que o país supere a crise econômica. Ele também afirmou que é preciso retomar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), “que estão estagnadas e trazendo prejuízos ao Brasil e aos Brasileiros”.
O governo Michel Temer tem motivos particulares para comemorar o resultado do leilão de privatização dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, realizado nesta quinta (16), mas o negócio não aponta para uma retomada do crescimento do país.
Em um relatório do Fórum Econômico Mundial sobre crescimento econômico e progresso social, o Brasil aparece na 30ª posição entre 109 países, atrás dos vizinhos Paraguai e Peru e de outros como China e Coreia do Sul.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (16), o Fundo Monetário Internacional mostrou-se ainda mais pessimista quanto à situação da economia do Brasil, sob o comando de Michel Temer e Henrique Meirelles. O FMI rebaixou ainda mais a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do ano passado, de 3,3% para 3,5%.
Manipulados pela imprensa falsamente moralista, muitos “midiotas” bateram panelas e foram as ruas para exigir o “Fora Dilma”. Os tapados acreditaram piamente na conversa fiada de que bastaria tirar a presidenta para a economia voltar a crescer e o Brasil virar um paraíso.
Por Altamiro Borges
Em nota divulgada nesta segunda-feira (19), a presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), defendeu a necessidade de o governo sair "urgentemente" da pauta do ajuste fiscal para a discussão de retomada do crescimento. De acordo com a parlamentar, os programas que tinham sido anunciados para retomar o crescimento, como o cartão reforma e concessões, são "pífios" em termos de impacto macroeconômico.
As reuniões do Fórum Nacional de Desenvolvimento Produtivo se resumem a discussões vagas, sem posicionamentos ou ações concretas da parte do governo Temer para resolver a crise que assola o Brasil. Matéria publicada nesta terça-feira (25) no portal da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) resume desta forma o Fórum que reune trabalhadores e empregadores, além de representantes do governo Temer.