Dezenas de usuários de crack começaram, na manhã desta quinta-feira (16), a trabalhar na região da Cracolândia por meio do programa Operação Braços Abertos, da Prefeitura de São Paulo. Uniformizados com roupas entregues pela administração municipal, os dependentes químicos farão o trabalho de zeladoria da região, principalmente na limpeza de ruas, calçadas e praças e se mostraram empolgados com a nova chance de vida.
A ação da atual gestão da Prefeitura de São Paulo, que teve início nesta quarta-feira (15), para ajudar as pessoas em situação de rua e dependentes químicos, na região conhecida como Cracolândia, deu exemplo de atenção e respeito ao outro. Em declaração à imprensa, o prefeito Fernando Haddad afirmou que é preciso "aprender com o passado" e não adotar nenhuma ação "higienista".
Joanne Mota, do Vermelho em São Paulo
A ação da atual gestão da Prefeitura de São Paulo para ajudar as pessoas em situação de rua merece nota 10. Teve início nesta quarta-feira (15) e será feito pelos próprios moradores de rua. em declaração à imprensa Fernando Haddad afirmou que é preciso "aprender com o passado" e não adotar nenhuma ação "higienista".
Joanne Mota, do Vermelho em São Paulo
A prefeitura de São Paulo começou na última terça-feira (14) a Operação Braços Abertos, cujo objetivo é retirar os barracos da favela instalada na região conhecida como cracolândia, no bairro da Luz. A operação surpreendeu os ocupantes dos barracos, que esperavam a ação para quarta e quinta-feira.
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo instaurou um inquérito civil para apurar quais providências foram tomadas pelo Poder Público – prefeitura de São Paulo, governo paulista e governo federal – para o enfrentamento do crack e da concentração de usuários na região da cracolândia, no centro da capital paulista.
Com a Copa do Mundo batendo à porta, é legítimo imaginar autoridades varrendo a sujeira das cidades para debaixo do tapete urbano com fins de não assustar as visitas. É sob esse ângulo que deve ser visto como positiva a atitude low profile do prefeito Fernando Haddad em relação à cracolândia.
Por Mauro Donato*, no Diário do Centro do Mundo
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) entregou uma recomendação às secretarias municipais de Assistência Social e da Saúde cobrando dados oficiais sobre os atendimentos clínicos e hospitalares de emergência feitos aos usuários de crack recolhidos durante operação feita na última terça-feira (19).
Conselheiros e líderes comunitários de todo o país podem se inscrever até a próxima sexta-feira (22) no curso gratuito de prevenção ao uso de drogas.
O crack é algo muito difícil e complexo de ser enfrentado, mas não impossível, se atuarmos de forma integrada. A afirmação é da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que participou na manhã desta sexta-feira (15), em Brasília, de uma videoconferência do Programa “Crack, é possível vencer” com os governos dos estados e prefeituras de mais de 200 mil habitantes de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
Sou a favor da internação compulsória dos usuários de crack que perambulam pelas ruas feito zumbis. Por defender a adoção dessa medida extrema para casos graves já fui chamado de autoritário e fascista, mas não me importo.
Por Drazio Varella, para a CartaCapital
Mídia, polícia militar e governos como o do Estado de São Paulo ainda pautam combate às drogas – e ao crack – pelo viés repressor, apesar do fracasso histórico dessas políticas. Plano do governo federal lançado em 2011 destaca a dimensão relacionada à saúde, mas especialistas cobram verba maior e dizem que entes federativos ainda resistem a aderir.
A abordagem aos dependentes químicos que circulam pela região conhecida como Cracolândia na capital paulista, feita por voluntários da Missão Belém, uma entidade que tem convênio com o governo estadual, vai priorizar o convencimento do usuário de drogas.