Desde o ínicio do Programa De Braços Abertos da prefeitura de São Paulo, há cerca de um mês, 386 usuários de crack foram cadastrados para participar do programa. A prefeitura contabiliza os cadastros feitos até o dia 7 de fevereiro.
A iniciativa da prefeitura de São Paulo de experimentar outra abordagem contra o crack, hospedando em hotéis e pagando 15 reais por dia a viciados para que varram ruas me deixou muito otimista.
Por Cynara Menezes, na Carta Capital
Dezenas de usuários de crack começaram, na manhã desta quinta-feira (16), a trabalhar na região da Cracolândia por meio do programa Operação Braços Abertos, da Prefeitura de São Paulo. Uniformizados com roupas entregues pela administração municipal, os dependentes químicos farão o trabalho de zeladoria da região, principalmente na limpeza de ruas, calçadas e praças e se mostraram empolgados com a nova chance de vida.
O Brasil atravessa uma onda de mudanças, tal onda desmascara cada vez mais os problemas que ainda existem no Brasil e amplia o leque de desafios que o país ainda tem para se tornar uma nação justa e inclusiva. O líder comunitário carioca, Pedro, narra sua experiência na luta por um Brasil ainda mais avançado.
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo instaurou um inquérito civil para apurar quais providências foram tomadas pelo Poder Público – prefeitura de São Paulo, governo paulista e governo federal – para o enfrentamento do crack e da concentração de usuários na região da cracolândia, no centro da capital paulista.
Os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros.
Começou nesta segunda-feira (9/9), o curso Nacional de Multiplicadores de Policiamento Comunitário, sendo mais uma ação dentro do Programa Crack é Possível Vencer. A capacitação está sendo desenvolvida com a parceria do governo municipal e as esferas estadual e federal, através da Policia Militar, na Escola de Formação Continuada de Educadores da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro (EFEJ).
A adesão de mais oito estados e 28 municípios ao Programa ‘Crack, É possível vencer’ foi anunciada nesta terça-feira (6), durante solenidade no Ministério da Justiça, em Brasília. Agora, todos os estados da Federação receberão ações do programa, além de um total de 118 cidades integradas ao programa antidrogas. Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e Bahia assinaram um termo de adesão.
Mais oito estados firmam nesta terça-feira (6) o termo de adesão ao programa do governo federal Crack, É Possível Vencer. A cerimônia será realizada às 14 horas no Salão Negro do Ministério da Justiça. São os últimos estados a aderir ao programa.
Os usuários de crack sofrem de um efeito colateral de um modelo de sociedade que não deu certo alhures, mas que se aplica fielmente no Brasil. Alguns dos males da América emanam da podridão valorativa da Europa. A competitividade, a decepção e o sentimento de frustração são alguns de seus sintomas.
Por Bruno Peron*, em seu Blog
Durante solenidade de assinatura do termo de adesão ao programa, nesta terça-feira (21), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enfatizou que a única forma “plausível e possível” de enfrentar a questão da violência associada às drogas, especialmente ao crack, é a integração de esforços entre as três esferas de Poder.
Na edição da Revista Poli nº 27, a matéria ‘Crack, desinformação e sensacionalismo ' mostra que faltam dados e sobra espetacularização por parte da mídia em relação ao número de usuários de drogas.
Por Viviane Tavares, na Página da Fiocruz