O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo depõe nesta terça-feira (18) na CPI da Covid no Senado. Os senadores vão pedir explicações sobre declarações dele contra a China, principal fornecedor de insumos para produção de vacina. Além disso, ele deve ser questionado sobre seu alinhamento com ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também crítico do país asiático. O diplomata pediu demissão em 29 de março após forte pressão do Congresso. Deputados e senadores acusaram o então ministro de isolar o Brasil no cenário internacional e prejudicar a obtenção de doses de vacina contra a covid-19
Secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro fez como Pazuello e recorreu ao STF para poder ficar em silêncio. Além dos dois, CPI espera ouvir Ernesto Araújo esta semana
Pazuello falará à CPI sob a proteção de habeas corpus concedido pelo STF que o permitirá ficar em silêncio em perguntas sobre sua própria atuação
Senadores esperam explicações de ex-chanceler sobre constrangimentos criados pelo governo Bolsonaro à China e sobre sua viagem a Israel em busca do “spray milagroso”
“Não houve nenhum interesse na compra da vacina no primeiro momento. Se apostou muito na imunização de rebanho, kit cloroquina, ivermectina”, criticou Omar Aziz
Depoimentos do diretor da Pfizer, do ex-secretário de Comunicação do governo e do diretor da Anvisa à CPI reforçam omissão do Planalto. Governo não se importou com oferta de 70 milhões de doses
No depoimento marcado na CPI para a próxima quarta-feira (19), o ministro do STF Ricardo Lewandowski garantiu ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o direito de permanecer calado na CPI da Covid sempre que entender que não precisa responder a perguntas dos senadores
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diz que o pedido do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em se manter calado no seu depoimento é um caso “sui generis, em que uma testemunha pede para ser tratada como indiciado”
A CPI da Covid investiga se houve um “assessoramento paralelo” ao governo federal no enfrentamento à pandemia.
Ele comandava a representação brasileira da empresa farmacêutica norte-americana quando se iniciaram as negociações com o governo brasileiro para a compra de vacinas contra o coronavírus
Ex-secretário de Comunicação da Presidência negou conteúdo de entrevista à Veja e revelou que presidente ignorou oferta de vacina feita pela Pfizer
No depoimento, nesta quarta-feira (12) à CPI, o ex-secretário de Comunicação da Presidência negou que tenha falado à revista na oferta de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer