Também são alvos da transferência de dados a secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, o empresário Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto
A CPI da Covid realiza nesta quinta-feira (10) sessão administrativa na qual deve votar 36 requerimentos de convocação, informações e quebra de sigilos telefônicos e bancários. Entre os alvos, estão os ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Eduardo Pazuello (Saúde) e a médica Nise Yamaguchi. A reunião previa o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lima, mas ele conseguiu habeas corpus da ministra Rosa Weber, do STF, que o liberou da exigência de comparecer à comissão. A defesa do governador já anunciou que ele não prestará o depoimento. A decisão abre precedente para os outros oito governadores também convocados pelos senadores.
O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco disse que as negociações para a compra da vacina CoronaVac não foram paralisadas, apesar da ordem de Bolsonaro para cancelar o acordo com o Butantan
O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antônio Elcio Franco Filho depõe nesta quarta (9) na CPI da Covid. O coronel foi número dois da pasta entre junho de 2020 e março de 2021, durante a gestão do general Eduardo Pazuello. Os senadores vão questioná-lo sobre compras e distribuição de insumos e a crise pela falta de oxigênio em Manaus. O ex-secretário também vai falar sobre as negociações para a aquisição de vacinas
Ministro da Saúde afirma que aconselha presidente sobre medidas sanitárias, mas não “julga” suas ações. Bolsonaro anuncia nova aglomeração em passeio em São Paulo no próximo sábado (12).
“Desisti da doutora Luana porque ela não suscitava o consenso que eu precisava. Posso exonerar qualquer um de meus secretários. Faz parte das minhas atribuições”, disse à CPI o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Ao falar sobre a Copa América no Brasil, o ministro da Saúde disse à CPI da Covid que houve apenas um caso positivo de Covid-19 no Campeonato Brasileiro passado, quando na verdade foram mais de 300 casos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, volta a depor na CPI da Covid nesta terça-feira (8). Os senadores vão explorar as contradições apresentadas pelo ministro desde o primeiro depoimento no colegiado. Ele diz que tem autonomia no cargo para nomear assessores e decidir sobre as ações da pasta no enfrentamento da pandemia, mas não conseguiu emplacar o nome da médica Luana Araújo no comando da secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19. Questões como gabinete paralelo, Copa América e portaria do Ministério da Saúde que continua autorizando a prescrição da cloroquina, medicação sem eficácia comprovada no tratamento da Covid, estarão na pauta.
Marcelo Queiroga disse que tem autonomia no cargo para nomear seus assessores e decidir sobre as ações da pasta, mas não conseguiu emplacar o nome da médica Luana Araújo no comando da secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19
O governador do Maranhão diz que a CPI já tem elementos para provar que o atraso na compra de vacinas não foi negligência. “Há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, disse
Luana Araújo, médica infectologista aventada para secretaria no Ministério da Saúde, rebate insistência bolsonarista no uso da cloroquina contra a Covid-19. Deputados exaltam defesa da ciência em depoimento da médica à CPI.
Ao ser questionada pelo motivo de não assumir o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, a médica disse que o ministro lhe comunicou que seu nome não passaria no crivo da Casa Civil da Presidência da República