Projeto aprovado em 2008 pela Câmara dos Deputados, no dia da Consciência Negra, 20 de novembro, completou um ano de morosidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal na última sexta-feira (20/11). A CCJ também analisará o Estatuto da Igualdade Racial e fará audiência pública para debater a proposta nesta semana
O Brasil tem cerca de 22 mil alunos negros matriculados em faculdades públicas que ingressaram no ensino superior graças às cotas raciais.
O sistema de cotas para afrodescendentes nas universidades públicas é necessário social e politicamente para o país. A opinião é de debatedores que participaram, nesta quarta-feira (18) de audiência promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O evento faz parte da programação do Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. Iniciado há cinco anos, o sistema de cotas está sendo implementado por meio da iniciativa das universidades brasileiras.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu prorrogar por mais um mês o prazo de inscrições para a audiência pública sobre Políticas de Ação Afirmativa de Reserva de Vagas no Ensino Superior. Agora as entidades interessadas em participar da audiência poderão se inscrever até o dia 30 de novembro pelo endereço eletrônico [email protected]
Pesquisas divulgadas na última semana mostram que, apesar dos avanços obtidos na década passada, os segmentos de negros e mulheres continuam a ser os mais vulneráveis da população brasileira, com pouco acesso à escolarização e baixas oportunidades no mercado de trabalho.
No domingo, foi no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes; no dia 29 de agosto, no programa do Jô Soares. Em cerca de uma semana, o sociólogo e geógrafo Demétrio Magnoli apareceu nos dois programas fazendo sua cruzada inglória contra o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no mês passado pela Câmara dos Deputados.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) mostra que a conjugação do sistema de cotas sociais com o de cotas raciais, utilizado pela instituição, pode ser um meio eficiente de dar acesso à universidade aos setores populacionais mais excluídos.
Pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) mostra que a conjugação do sistema de cotas sociais com o de cotas raciais, utilizado pela instituição, pode ser um meio eficiente de dar acesso à universidade aos setores populacionais mais excluídos. Na avaliação do reitor da instituição, Naomar Monteiro de Almeira Filho, o sistema “é muito mais eficiente e dá resultados mais rápidos do que outros modelos de discriminação positiva”.
Os movimentos sociais terão a oportunidade de se manifestar sobre o sistema de cotas para o ingresso nas universidades. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski convocou audiência pública para ouvir a sociedade civil sobre o assunto. O ministro é relator da çaõa proposta pelo partido Democratas (DEM), que questiona a criação de cotas para negros na Universidade de Brasília (UnB).