Clipe lançado pela entidade estudantil marca os dez anos da Lei de Cotas e reafirma a urgência de manter essa política pública
Ao completar 10 anos, Lei de Cotas traz avaliação de diversos setores que reafirmam sua efetividade como política afirmativa.
Conhecido pelo trabalho de defesa das minorias, Ewerton analisa a importância da Lei de Cotas que completou 10 anos, dá o seu relato como cotista e fala sobre racismo no sistema judicial.
Ao comentar os dados da pesquisa “A cara da democracia”, o vice-presidente da Unegro, Edson França, aponta que todos os argumentos contrários à política se mostraram falaciosos.
Orlando Silva (PCdoB-SP) propõe mudança na Lei de Cotas. Legislação vigente prevê revisão do mecanismo em dez anos. Para o parlamentar, “não é razoável impor prazo para a luta pela igualdade”
Aumento da inclusão e da diversidade aconteceu sem perda de qualidade acadêmica. Pesquisa pioneira avaliou todos os ingressantes entre 2014 e 2018 e não viu diferença significativa de desempenho entre cotistas e não cotistas.
Enquanto o Congresso revê a Lei de Cotas, que faz dez anos em 2022, circulam revisitações negacionistas do passado escravista brasileiro. Para um setor significativo da elite, as cotas raciais ainda incomodam – e muito.
“Mais uma vez o governo federal recua diante do clamor contra a estupidez praticada, neste caso contra a política de cotas”, disse o deputado
Os dados da pesquisa “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil” são mais um indicativo do êxito da Lei de Cotas, Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012, sancionada no governo Dilma, quando eu era ministro da Educação e a guerreira e saudosa Luiza Bairros ministra da Igualdade Racial. A pesquisa foi feita pelo IBGE e divulgada neste mês da Dia da Consciência Negra, que celebramos nesta semana.
Por Aloizio Mercadante*
A adoção de cotas pela USP foi tardia e fruto de mais de uma década de luta de toda a comunidade universitária em torno do tema.
Por Bianca Borges*
Em debate que abriu a Semana da Consciência Negra, cujo dia é celebrado em 20 de novembro, professores e estudantes da Universidade Federal do ABC (Ufabc), em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, argumentaram, nesta segunda-feira (5) sobre a importância das políticas de cotas para negros em cursos de pós-graduação que, segundo os participantes, são ainda mais elitistas e restritos que os cursos de graduação.