Os funcionários reivindicam a manutenção de direitos previstos no acordo coletivo e proteção contra o contágio pelo coronavírus.
Nesta terça, trabalhadores confirmaram apoio à paralisação, em protesto pela retirada de direitos e tentativas de privatização dos Correios
Difundiu-se a ideia de que a estatal tem monopólio em seu setor, e, se houvesse concorrência, serviços e preços seriam melhores. No entanto, a empresa concorre com o setor privado e só detém monopólio dos serviços postais.
Energia produzida pela estatal é a mais barata no mercado. Sistema mantido pela empresa responde por cerca de 70% do abastecimento elétrico no Brasil.
Categoria também luta contra retirada de direitos e por proteção contra Covid-19.
Ecetistas mantidos em serviço individualmente não receberam todos os itens de higiene e segurança necessários para prevenção à pandemia
Correios pode se tornar o operador logístico preferencial do governo federal. É o que prevê o projeto de lei, do deputado André Figueiredo (PDT-CE), aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara.
Mais de 100 mil trabalhadores dos Correios decidiram entrar em greve em todo o Brasil contra redução de salários e a privatização da empresa anunciada pelo governo Bolsonaro. Em assembleias na noite desta terça-feira, os funcionários também se posicionaram contra a direção da empresa, que decidiu não negociar acordo coletivo com a categoria.
Em protesto contra o desmonte na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), trabalhadores da categoria iniciaram uma greve nacional às 22 horas desta terça-feira (10). Há carteiros parados em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins e outros estados. Segundo a Findect (Federação Interestadual dos Empregados da ECT), a paralisação é uma resposta à gestão Jair Bolsonaro (PSL), que tenta achatar salários, reduzir direitos e privatizar a empresa.
Por André Cintra
Apesar da constante – e ardilosa – propaganda do governo Jair Bolsonaro (PSL) contra o Estado brasileiro e as empresas estatais, a maioria da população é contrária à venda dos Correios, dos bancos públicos, da Petrobras e de outros patrimônios federais. É o que aponta a mais nova pesquisa Datafolha sobre privatizações – a primeira desde a posse de Bolsonaro na Presidência.
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realizou nesta terça-feira (6) audiência pública sobre o desejo do governo Bolsonaro (PSL) de privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A reunião, conduzida pela deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), que preside o colegiado, atendeu a um requerimento de Erika Kokay (PT-DF).
Categoria protesta contra o baixo "reajuste salarial e contra a retirada de direitos históricos.