“Privatização dos Correios entregou manjar no Chile. Estado ficou com bagaço”, afirma Juan Riquelme Varela, presidente da Federação dos Trabalhadores dos Correios do Chile
A onda de privatizações obedece à lógica patrimonialista e rentista do moderno capital financeiro, em seu furor de aquisições de ativos existentes. Nada tem a ver com a qualidade dos serviços prestados, mesmo porque os exemplos são péssimos.
O senador capixaba lamento o uso inadequado de recursos públicos numa ação destinada a pressionar parlamentares.
Contarato pede explicações ao Ministério das Comunicações sobre campanhas publicitárias defendendo privatização dos Correios
Em meio ao investimento do governo em propaganda, votação pela privatização dos Correios reuniu 173 votos contrários. Resistência continua no Senado.
Especialistas detalham evolução da situação da estatal e desmistifica argumentos do Governo Bolsonaro para privatização, revelando os danos para os brasileiros.
Ministro das Comunicações, Fábio Faria, dedica-se a tentar convencer a sociedade sobre a necessidade de entregar a estatal ao setor privado, mesmo não sendo uma empresa ineficiente que dê prejuízo.
“Para se ter ideia, em 2020, os Correios tiveram lucro líquido de R$ 1,53 bi superando 2019, quando o lucro foi de R$ 102 milhões. Vendido, o monopólio dos Correios será quebrado e consequentemente haverá aumento nas tarifas dos serviços prestados para a população”
Governo quer privatizar 100% da estatal em leilão único, previsto para março. Projeto, no entanto, depende de aprovação no Congresso e enfrentará forte resistência da Oposição.
Ao contrário do que diz o senso comum, balanços das empresas públicas desmentem principal argumento utilizado em favor da privatização.
Tramitação sem debate é considerada oportunista por aproveitar as restrições da pandemia para vender o patrimônio público
Presidente da Câmara botou na pauta do Plenário desta semana proposta que autoriza a privatização dos Correios, sem ouvir a categoria e sem debate com a sociedade