Copa América 2021 virou “questão de honra” para o governo
Vacinação lenta e hospitais lotados mostram incoerência em relação à gestão da crise sanitária que atinge o país. Nestas circunstância o governo Brasil decidiu apoiar um evento que receberá milhares de pessoas. Isso facilita a propagação do coronavírus.
É possível que empresários e patrocinadores forcem seus “jogadores-clientes” a entrarem em campo – mas mesmo esse argumento é relativo. Não há clamor popular pela realização de um evento de baixo prestígio esportivo em plena pandemia
Copa América chega na hora certa para Bolsonaro, pois eventos esportivos são ótimos para distrair a atenção de problemas. Porém, estratégia pode não funcionar.
Bolsonaro confirmou a realização do torneio no país. Argentina e Colômbia desistiram de sediar o evento devido a aumento de casos de coronavírus e protestos nas ruas, respectivamente.
Cancelamento do torneio (mesmo sem torcida) significaria um rombo ainda maior nas contas da entidade
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão, apelou aos jogadores da Seleção, em especial ao atacante Neymar, para se oporem a realização do evento
Médicos alertam para os riscos do evento internacional durante crise sanitária e estados se movimentam para receber ou não os jogos
Conmebol alterou sede da competição após Argentina e Colômbia alegarem inviabilidade de receber evento em meio à pandemia e manifestações