Diferença é de concepção, observa diretor técnico. Na visão dos trabalhadores, Estado deve ter presença maior na economia. "Ficou difícil ter um debate equilibrado. Crise política só aguçou o problema".
A reunião de ontem (28), do Conselhão, mostrou à presidente Dilma Rousseff os ganhos que o governante obtém quando se abre para os diversos setores sociais. Três fatores pesaram no sucesso do encontro.
Por Luis Nassif
A manutenção de empregos e a estabilização da economia são alguns dos impactos gerados pelas medidas anunciadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff após reunião desta quinta-feira (28) do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (CDES), avalia o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Guilherme Mello.
Em seu discurso durante a instalação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico (CDES, o Conselhão), nesta quarta-feira (28) a presidenta Dilma Rousseff enfatizou que, apesar de consultivo, a reativação do órgão tem o objetivo de trazer ao país proposta que tem efetiva aplicabilidade.
Para impulsionar a produção e recuperar o crescimento, o governo anunciou nesta quinta (28) medidas de estímulo ao crédito, que injetarão R$ 83 bilhões na economia. Algumas ações de estímulo foram anunciadas mais cedo pela presidenta Dilma Rousseff, no encerramento da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.
A primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, agradou do movimento social ao setor produtivo. Em entrevista ao Vermelho, Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), e Luiz Moan, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), elogiaram a reabertura do diálogo com o governo e a possibilidade de debater uma agenda para a retomada do crescimento. Ambos integram o órgão consultivo.
Na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, em 2016, a presidenta Dilma Rousseff reuniu representantes de trabalhadores, empresários, movimentos sociais, governo e lideranças expressivas de diversos setores, para colher sugestões sobre os “Caminhos para o desenvolvimento brasileiro", tema do encontro na tarde/noite desta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto.
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta quarta-feira (27) estar “extremamente satisfeito com a receptividade” de representantes da sociedade civil em relação à primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que acontece nessa quinta-feira, no Palácio do Planalto. “Todas as pessoas com quem eu falei se colocaram totalmente à disposição, querem contribuir para achar caminhos”, disse o ministro.
A mudança da política econômica, a recuperação dos investimentos públicos e privados e uma nova dinâmica para a indústria nacional, além da previdência, serão alguns dos assuntos que os representantes das centrais de trabalhadores do país colocarão na mesa na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Entre os temas do encontro, que será realizado nesta quinta (28), em Brasília, está a retomada do desenvolvimento.
A presidenta Dilma Rousseff escalou seus principais auxiliares da área econômica para discursar durante reunião, nesta quinta-feira (28), do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Embora a intenção do governo seja ouvir as sugestões dos conselheiros, o formato da primeira reunião, após a reativação do órgão, prevê que pelo menos cinco ministros façam apresentações, além da própria presidenta.
Com seis décadas de existência, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos tem sido um parceiro constante do sindicalismo. Em 2015, ajudou a formatar o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) e o movimento “Compromisso pelo Desenvolvimento”. Seu diretor-técnico Clemente Ganz Lúcio é o entrevistado desta sexta (15) na série que a Agência Sindical produz sobre conjuntura e perspectivas.
Na 43ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo continuará criando condições para aumento dos investimentos em infraestrutura, privilegiando a competitividade do Brasil. Com este objetivo, no pleno desta quinta-feira (5), no Palácio do Planalto, ela falou da continuidade tanto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quanto do Programa de Investimento em Logística.