Em reunião com ministros e presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Lula pediu foco no controle da inflação dos alimentos para preços mais acessíveis à população
País pode registrar em 2023 a maior produção da série histórica, com 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves
Segundo a ex-ministra Márcia Lopes, segurança alimentar terá garantia imediata com a reativação de políticas públicas coordenadas, a partir de uma pactuação com governadores e prefeitos.
Entidades do setor também projetam aumento dos preços de bolos, biscoitos e massas em geral. Brasil importa de seis a sete toneladas de trigo todos os anos. Em entrevista ao Portal Vermelho, o economista André Modenesi havia previsto o encarecimento do pãozinho.
Produtores devem colher cerca de 268,2 milhões de toneladas de grãos.
Segundo cálculos do doutor em economia Paulo Kliass, uma elevação na Selic como a da última reunião do Copom, de 5,25% a.a. para 6,25% a.a., um ponto percentual, significa uma despesa de R$ 54 bilhões a mais em um ano para o governo.
Como chegamos a esse cenário de absoluta calamidade de soberania alimentar, com preços nas alturas, num país que no senso comum é o “celeiro do mundo” e onde “tudo em se plantando, dá”?
A economista do Dieese, Patrícia Costa, avalia a inflação dos alimentos básicos e a falta de políticas de segurança alimentar do governo. Com fim da política de valorização do salário, flexibilização da contratação e redução do auxílio emergencial, o governo sinaliza para o arrocho na capacidade de consumo das famílias.
Ao longo dos últimos cinco anos, os estoques reguladores só não apresentaram queda em 2018 e caíram a um patamar muito inferior ao de anos anteriores, de pouco mais de 20 mil toneladas.
Sem projeto de desenvolvimento, economia brasileira fica refém das flutuações internacionais. Esvaziamento dos estoques da Conab impede a ação do governo no combate aos impactos dessas variações nos preços dos alimentos
O governador do Maranhão classificou como paliativa a importação do produto e defendeu a ação dos órgãos reguladores e fomentadores do governo federal
Servidores públicos, agricultores familiares, lideranças de movimentos sociais e sociedade civil tentam barrar o desmonte na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ameaçada pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Vários estados estão realizando audiências públicas nas assembleias legislativas em defesa do órgão e a continuidade de seus serviços, que são fundamentais para a agricultura do País.