Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, Ricardo Melo, presidente da EBC, empresa que o interino Michel Temer pretende destruir, defende a comunicação pública e a conduta de jornalistas como Paulo Moreira Leite e Tereza Cruvinel.
Professores, pesquisadores e comunicadores foram enfáticos ao defender nesta sexta-feira (24) a manutenção e o fortalecimento da comunicação pública no Brasil durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Ceará, em Fortaleza.
O concurso chega à 9ª edição consolidando o debate sobre a importância da cultura de paz na comunicação
O clima é de incertezas para os funcionários da Empresa Brasil de Comunicação, a EBC. Desde a chegada do interino Temer no poder, a empresa é alvo de medidas para um possível desmonte.
Compreendendo a centralidade da democratização da comunicação e a necessidade de maior reflexão e ação dos poderes públicos e da sociedade civil em relação ao tema é que ocorre, na próxima sexta-feira (24), a audiência pública “Desafios para a consolidação da Comunicação Pública no Brasil”, às 14 horas, no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa do Ceará.
Durante o fim de semana, comunicadores de todo o Brasil se reuniram na capital paulista para a reflexão de estratégias na luta pela democracia, em um cenário de golpe promovido pela direita, que afastou Dilma Rousseff da presidência. Iniciativa da Frente Brasil Popular, o encontro teve também o intuito de dar maior coesão e organizar a rede de comunicadores da Frente.
Jornalistas, ativistas digitais e da mídia livre de todo o Brasil se encontrarão em São Paulo para debater a política nacional de comunicação da Frente e a estratégia para a próxima fase da luta pela democracia. O encontro acontecerá nos dias 18 e 19 de junho, no Sindicato dos Bancários.
Principal estudioso da democratização da comunicação no Brasil, o professor aposentado da Universidade de Brasília (UNB) Venício Lima enxerga uma conexão profunda entre a atuação das empresas de comunicação e a concretização do processo de impeachment. Em sua opinião, os conglomerados jornalísticos seriam responsáveis pela “corrupção da opinião pública”.
Em um ato ilegal, o presidente interino, Michel Temer, exonerou o diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação, Ricardo Melo, que deveria ficar à frente da EBC até 2020, de acordo com a lei de criação da agência pública de comunicação.
Um dos pilares da democracia é a comunicação. Michel Temer, que ocupa a Presidência da República, violando a lei que criou a Empresa Brasil de Comunicação S. A. (EBC), exonerou o jornalista Ricardo Melo da presidência da empresa, cargo que tinha mandato de quatro anos. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17).
Por Dayane Santos
A coordenação executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) homologa, em nota pública, que "não reconhece o governo que nasce de um golpe", sem voto popular, além disso, o Fórum rechaça aprofundamento do tratamento comercial e mercadológico dado à comunicação e repudia as extinções de importantes ministérios, como o das Comunicações. Abaixo íntegra da nota.
Jornalistas, publicitários, radialistas, comunicadores populares e ativistas digitais se reúnem na próxima terça-feira, 29 de março, no “Encontro da Mídia Livre e Popular – Comunicadores pela Democracia”. A atividade acontece a partir das 18 horas, na sede da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (Rua Solon Pinheiro, 915 – José Bonifácio, Fortaleza).