Governo quer reduzir recursos já escassos de estados e municípios, afirma Ildo Sauer, professor da USP e ex-diretor da Petrobras
A questão do ICMS sobre os combustíveis se soma a uma série de outras pautas em que há divergências entre os estados e a União
A política do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) de reajustar os preços dos combustíveis quase diariamente continua pesando no orçamento do povo brasileiro. O combustível ficou 1,68% mais caro após registrar reajustes seguidos nos dias 1º e 5 de setembro. O preço da gasolina nas refinarias passou de R$ 1,1704, que vigorava desde o último sábado (1º), para R$ 2,2069.
Por Tatiana Melim
Em um cenário de eleições e indefinições sobre coligação e alianças partidárias o Congresso Nacional deve retomar as atividades nesta semana. Na Câmara, a discussão sobre a venda da Embraer será feita em Comissão Geral. No Senado está previsto debate acalorado sobre a privatização da Eletrobras e instalação de cinco Comissões Parlamentares de Inquérito.
Em maio o IBGE registrou uma queda de 10,9% no PIB brasileiro, que já estava mal. Explicou que a causa dessa derrocada foi a “greve dos caminhoneiros”. Mas os problemas que a provocaram não foram enfrentados, mas contornados com medidas paliativas. Nas redes sociais já se fala no recrudescimento do movimento.
Por Haroldo Lima*
Em entrevista ao Brasil de Fato, o professor de economia da Universidade Federal da Paraíba e integrante do grupo de estudos sobre globalização e crise na economia brasileira, o Progeb, Nelson Rosas, disse que o que existe por trás da política de preços adotada pelo governo Michel Temer e a direção da Petrobras "é o interesse de privatizar" a estatal.
A pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D'Ávila voltou a criticar a política de preços dos combustíveis praticada pelo governo de Michel Temer.
O pacote de Michel Temer para debelar a crise dos combustíveis é ineficaz e gera mais insegurança no Brasil. Os decretos e as sete medidas provisórias, que serão analisadas pelo Congresso Nacional neste mês, não enfrentam a causa central do problema: a atual política de preços da Petrobras.
Por Orlando Silva*
A redução de R$ 0,46 no preço do litro de óleo diesel anunciado pelo governo para encerrar a paralisação dos caminhoneiros não será imediato como havia afirmado o governo na negociação com os grevistas.
Após 10 dias de uma desastrosa negociação com caminhoneiros que se mobilizaram contra a alta sucessiva dos combustíveis, o governo Michel Temer divulgou uma nota, nesta quarta-feira (30), na qual afirma que o governo vai manter a política de preços da Petrobras.
Por Dayane Santos
Manifesto assinado por 22 professores do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirma que a política de preços dos combustíveis alinhados ao mercado internacional prejudica o Brasil e visa aumentar os ganhos dos acionistas da Petrobras. Os economistas consideram irracional a ideia do governo Temer de conceder subsídio para importação de óleo diesel e afirmam que o objetivo é absorver a capacidade ociosa dos concorrentes do Brasil no mercado de petróleo.
O pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar os aumentos dos preços dos combustíveis, foi entregue nesta terça-feira (29) com apoio de vários senadores. No décimo dia de bloqueios e protestos, caminhoneiros e petroleiros saem às ruas nesta quarta.
Por Iberê Lopes