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Tag: Cinema Brasileiro

Cinema brasileiro em terra de cego

 "É possível que o Norte e o Nordeste do país permaneçam uma novidade refrescante para o Brasil e para o mundo. Com a diferença de que, enquanto o crítico brasileiro repete clichês sobre a nossa cinematografia ser escrachada demais, Bacurau abocanha tantos prêmios internacionais importantes quanto a Terra é redonda".

Por Carolina Mello*

O tempo que vem e o campo que há no sertão de Bacurau

Bacurau é sobre o sertão, mas, como bem notou Guimarães Rosa, “o sertão é do tamanho do mundo”. O Nordeste está sobretudo na linguagem que o filme adota para contar uma história tão universal quanto sua cena de abertura.  

Por Diego Antonio Perini Milão*


 A Volta da Censura

 Série de medidas busca erodir o poder diretivo da Ancine

Rangel: FHC, Lula, Dilma e Temer trataram Ancine como órgão de Estado

O cineasta Manoel Rangel diz que o Estado “deve se manter longe da escolha de temas, conteúdos e abordagens das obras audiovisuais”. Membro do Comitê Central do PCdoB, Rangel foi presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema) de 2006 a 2017. Em entrevista à Folha de S.Paulo, concedida na segunda-feira (22), Rangel criticou a ameaça do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de extinguir a agência caso não seja possível usar filtros na aprovação de produções nacionais. Confira.

Mais de 800 cineastas e artistas assinam carta contra censura à Ancine

A atriz Débora Falabella, o cantor Caetano Veloso e o diretor-presidente do Instituto Inhotim, Antonio Grassi, estão entre os mais de 800 representantes da classe artística que assinam carta de repúdio à ideia de impor censura à Ancine (Agência Nacional do Cinema). O documento foi elaborado pelo movimento suprapartidário Artigo 5º. “Percebemos uma ameaça ao estado da livre expressão garantido na Constituição”, diz a gestora cultural Tatyana Rubim, uma das articuladoras do grupo.

Antonia Pellegrino: por que Bolsonaro tem medo de Bruna Surfistinha

Na última quinta (18), Jair Bolsonaro disse que quer mexer na Ancine, porque não pode admitir que façam filmes como Bruna Surfistinha (sic). Eu fiz o roteiro de Bruna Surfistinha e fui premiada pela Academia Brasileira de Cinema por este trabalho, que atraiu 2,2 milhões de espectadores, gerando uma renda de R$ 20 milhões, além de outros R$ 10 milhões em impostos, diretos e indiretos.

Por Antonia Pellegrino*

Ana Paula Sousa: Cinema nacional em desespero e espanto com Bolsonaro 

As notícias sobre as mudanças na estrutura institucional sobre a qual se apoia o cinema brasileiro foram recebidas com um misto de desespero e espanto pelo setor. Desespero ante as ameaças de que o edifício normativo erguido nas duas últimas décadas comece a ruir. Espanto diante das incongruências presentes num texto, originado num blog, que teria induzido Jair Bolsonaro a questionar os princípios da política audiovisual.

Por Ana Paula Sousa*

Quatro documentários para entender o golpe de 2016 

Produzido pela Netflix, Democracia em Vertigem teve sua estreia internacional em 19 de junho. Aguardado pelo público, foi apontado pelo site Indiewire como um dos favoritos para o Oscar de melhor documentário em 2020. O filme da cineasta Petra Costa integra a série de produções voltadas à turbulenta política nacional de anos recentes. São documentários que registram, condensam e expandem o antes, o durante e o depois do golpe que retirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência em 2016.

Premiado em Cannes, cinema brasileiro tem novo ciclo de reconhecimento

Quando O Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro em Cannes, em 1962, a revista Cahiers du Cinéma observou, discretamente, que ali se podia vislumbrar o nascimento de uma nova dramaturgia. Dois anos depois, em 1964, essa nova forma aportava em Cannes com ares de revolução estética, graças a Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, e, sobretudo, Deus e o Diabo na Terra do Sol.

Por Inácio Araujo, na Folha de S.Paulo

Cinema: um novo realismo brasileiro?

Cada um à sua maneira, “Ex-pajé” e “A Cidade do Futuro” abordam temas contemporâneos com força documental, elementos de ficção provocadores e uma dramaturgia muito distante da teleglobal.

Por José Geraldo Couto*

Morre no Rio, aos 89 anos, o cineasta Nelson Pereira dos Santos

Morreu hoje (21), no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos, o diretor de cinema Nelson Pereira dos Santos, de 89 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da cidade.

O cenário cultural brasileiro perde Francis Vale

O cinema brasileiro perdeu nesta sexta-feira (08) um de seus grandes nomes. Morreu o cineasta cearense Francis Vale, aos 72 anos, vítima de um câncer contra o qual lutara com todas as forças nos últimos anos, sem jamais perder o otimismo. Convicção que ele manteve por toda a vida, marcada pela crença na arte como elemento essencial à transformação da sociedade e à melhoria da vida do povo.

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