A deputada comunista participou do Fórum Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso) de Pensamento Crítico e falou sobre o papel das mulheres no Brasil mais duro, pobre e violento do futuro. O dever da esperança e as ferramentas para a resistência.
Entrevista a Sofia Solari, do Pagina12
O governo do capitão da reserva Jair Bolsonaro parece ser, aos olhos de nós, pobres mortais, de uma improvisação catastrófica. Digo que “parece ser”, porque é compreensível, dentro de minhas limitações, que um sujeito que conseguiu chegar lá por meio de sofisticadíssimo estratagema de impulsionamento global de mensagens mentirosas, com capacidade de iludir massas, esteja construindo um governo tão barbaramente desqualificado, sem que haja propósito nisso.
Por Eugênio Aragão*
O presidente do Brasil não tem a obrigação de apoiar a causa palestina, nem de concordar com o modelo de política externa adotada pelos presidentes que o antecederam, entretanto diante de uma atitude drástica é preciso parar e refletir sobre os eventuais consequências de um alinhamento automático à política externa dos Estados Unidos.
Por Luciana Garcia de Oliveira *
Em entrevista, vice manteve a linha de defesa econômica liberal de Paulo Guedes, mas preferiu ser comedido contra posturas já explícitas de Jair Bolsonaro em relações comerciais com outros países.
A confirmação do nome do colombiano Ricardo Vélez Rodrígues como ministro de Educação do governo Jair Bolsonaro é o epítome da interferência do conservadorismo fundamentalista nas políticas educacionais e um prenúncio das dificuldades que vêm pela frente.
Por Táscia Souza*
Nada mudou no sistema de comunicação desenvolvido por Jair Bolsonaro depois que ele deixou o papel de pedra para assumir o lugar da vidraça. Ele continua reagindo muito mal, sem aceitar nenhum tipo de crítica à “narrativa” construída por seus discursos toscos e por meio das redes sociais.
Por Plinio Bortolotti*
Indicado por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação, o filósofo colombiano de ultradireita Ricardo Vélez Rodríguez é conhecido pela ojeriza ao marxismo e exaltação da ditadura militar de 1964.
Por Iberê Lopes*
"A pretensão manifesta pelo ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, com respaldo da submissa diplomacia acenada por Jair Bolsonaro, caminha no sentido de submeter nosso país aos ditames da política neocolonial estadunidense".
Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes e Marcos Pontes já foram alvo de denúncias.
Pela primeira vez desde o Império a mais poderosa e organizada carreira burocrática do Estado brasileiro, a diplomacia, será chancelada por uma doutrina teocrática das Relações Exteriores.
Por André Calixtre, no Le Monde Diplomatique*
Mansueto Almeida, atual Secretário do Tesouro de Michel Temer e que será mantido por Bolsonaro, ignora os benefícios da política salarial construída pelo governo e o movimento sindical e considera que o salário recebido por 50 milhões de brasileiros é "caro demais".
Do golpe continuado caminhamos para a ditadura de novo tipo. Aquela que, para exercer-se, não carece de um novo direito. Impera com o direito que encontra. Este torna-se, no entanto, maleável, à mercê da interpretação política do Poder Judiciário, sempre atento aos humores do Príncipe que tanto pode ser o presidente da República quanto um general de quatro estrelas, ou, mais modernamente, o invisível, onisciente, onipotente, onipresente ‘mercado’.
Por Roberto Amaral*, na Carta Capital