A exemplo dos anos anteriores, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte manteve-se em 2012 como objeto de muita polêmica envolvendo ambientalistas, desenvolvimentistas, movimentos sociais, índios, comunidades ribeirinhas e poder público, com a ocorrência de greves e até mesmo incêndios. Apesar de tudo, a avaliação da Norte Energia – concessionária responsável pela obra e operação da usina – é que as dificuldades não implicaram em atraso do cronograma.
Uma carta aberta apontando uma série de irregularidades e problemas econômicos, jurídicos e socioambientais na construção Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foi protocolada na quarta-feira (5) na sede Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, solicitando ao presidente da instituição, Luciano Coutinho, que não libere o financiamento de R$ 22,5 bilhões anunciado pelo banco na semana passada.
Trabalhadores e o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) fecharam acordo coletivo de trabalho garantindo reajuste de 7% e 11%. Na faixa mais alta, o aumento vai beneficiar 92% dos operários. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), Roginel Gobbo, a negociação ainda reduziu para 90 dias o intervalo para visitas à família.
Por questão de segurança, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) anunciou nesta segunda-feira (12) a paralisação das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A situação no final de semana ficou tensa entre trabalhadores, representantes do consórcio e do sindicato da categoria. Galpões no canteiro de obras foram incendiados e, de acordo com a empresa, sete pessoas ficaram feridas.
O Brasil é uma nação riquíssima – uma das mais privilegiadas do mundo do ponto de vista da existência de recursos naturais. Aqui, encontramos riquezas suficientes que, se forem bem distribuídas, são capazes de garantir aos mais de 190 milhões de brasileiros uma vida decente.
Por Caio Botelho, no blog Soletrando a Liberdade!
As obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte que haviam sido paralisadas, devido à ocupação de índios, pescadores e ribeirinhos que cobravam o cumprimento de condicionantes, foram retomadas nesta quinta-feira (18). Após dois dias de negociação, a Norte Energia, empresa responsável pela usina, garantiu que atenderá às pautas de reivindicações apresentadas, o que inclui a construção de escolas e de postos de saúde para os índios, além da reforma da Casa do Índio.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticou as paralisações e questionamentos jurídicos atrelados à construção da hidrelétrica de Belo Monte. A usina, que chegou a ter suas obras paralisadas por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª região tem sido alvo constante de denúncias sobre desrespeito aos povos indígenas.
A liberação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte só vai acontecer depois que o Congresso Nacional realizar e aprovar a consulta às comunidades afetadas. De acordo com o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que relatou o processo que determinou a paralisação das obras, os parlamentares também terão que editar um novo decreto legislativo autorizando as obras em Belo Monte.
"É claro que um projeto estratégico do tamanho e da complexidade de Belo Monte gera uma série de dúvidas, ansiedades e discussões." Admite a Norte Energia em sua apresentação ao vídeo. A empresa chama de "normal e até saudável" se referindo as críticas e discussão em torno de Belo Monte.
O Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, esteve na sexta-feira (11) em Altamira (PA) para conhecer de perto o projeto da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
Descumprindo ordem judicial que exigia o fim da greve, os operários das obras para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, na região norte do Brasil, não retornaram ao trabalho nesta quarta-feira (2).
Os operários da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, anunciaram que vão as atividades nos cinco canteiros da obra instalados às margens do Rio Xingu a partir desta segunda-feira (23).