Pela primeira vez em quase dois anos, o Banco Central reajustou os juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. A terceira reunião deste ano do Comitê teve início na terça-feira (16). O resultado foi divulgado na noite desta quarta-feira (17).
A frente da sede regional do Banco Central (BC), na Av. Anita Garibaldi, em Salvador, foi ocupada por representantes de três centrais sindicais, na manhã desta quarta-feira (17/4), em protesto contra a possível retomada da alta dos juros no país. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Seção Bahia (CTB-BA), a Força Sindical e Nova Central participaram do protesto conjunto, que ocorre durante todo o dia, em várias cidades brasileiras.
Desde ontem, terça-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) está reunido para discutir o índice da taxa Selic, que hoje está em 7,25%. A expectativa com os resultados dessa reunião está mobilizando os diversos setores da sociedade, a Rádio Vermelho apresenta a opinião do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e do professor de Economia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul Volney Gouveia sobre a campanha dos juros.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com informações da TVT
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, superou o teto da meta de inflação de 6,5%, estabelecido pelo Banco Central. Em declaração a Rede Brasil Atual, Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),explicou o que está por trás da campanha da mídia e diz que alta dos juros será tido de canhão em passarinho.
“Não haverá tolerância com a inflação”, assegurou nesta quinta-feira (12) o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, no Rio de Janeiro, onde participa da 25ª Reunião de Presidentes de Bancos Centrais da América do Sul.
A atividade econômica apresentou queda em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Banco Central (BC). No segundo mês do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ajustado para o período (dessazonalizado) caiu 0,52% na comparação com janeiro deste ano.
Em coluna sobre economia, Luis Nassif explica porque o Banco Central não deveria aumentar a Selic, defende o fim do sistema de metas de inflação – proposta mais avançada e original, e dá exemplos de que há formas muito mais eficientes e muito mais baratas para o Tesouro atuar sobre o crédito.
O professor de economia e consultor Luiz Gonzaga Belluzzo foi entrevistado por Luis Nassif pelo jornal Correio Braziliense desta quinta-feira (11). Intitulado Quatro perguntas para Luiz Gonzaga Belluzo, o economista fala sobre a inflação, a política de juros e sobre a carga negativa de analistas e da grande imprensa sobre o tema. Segue abaixo:
"O Banco Central (BC) está sempre pronto para fazer com que o mercado de câmbio funcione de forma adequada, sempre que necessário", declarou nesta terça-feira (2) o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência pública no Senado.
Apesar da queda da produção industrial em fevereiro, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, espera recuperação gradual do setor este ano. Tombini participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,26% em dezembro ante novembro e encerrou 2012 com alta de 1,35%, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quarta-feira (20). Na comparação com dezembro de 2011, o IBC-Br avançou 2,12%.
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta terça-feira (19) que não há risco de descontrole da inflação no Brasil. Ele acrescentou que a estratégia do BC permanece válida, mas, ser for necessário, a taxa básica de juros, a Selic, pode ser ajustada.