O Banco Central (BC) teve lucro de R$ 31,9 bilhões no ano passado, divulgou na noite desta quinta-feira (20) a autoridade monetária. O resultado positivo é o maior da história e é 24,6% superior ao lucro de R$ 25,6 bilhões registrado em 2012, que também havia sido recorde.
As ameaças das agências de classificação de risco de rebaixar a nota do Brasil não impediram um retorno do capital estrangeiro ao país. Em fevereiro, segundo o Banco Central, o ingresso de recursos superou em US$ 318 milhões as saídas no acumulado até o dia 14.
O Banco Central tem feito o “dever de casa” para controlar a inflação, afirmou nesta terça-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini, durante uma teleconferência internacional de imprensa. Ele acrescentou que a autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente.
O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (14) o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Pelo índice, a economia em 2013 cresceu 2,52%. É importante observar, no entanto, que o índice oficial de crescimento da economia do ano passado só deverá ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim deste mês.
O boletim regional trimestral do Banco Central (BC) divulgado nesta quinta-feira (13), em Curitiba, indica a manutenção do crescimento econômico em 2014, que se intensificou, segundo os técnicos do governo, no ano passado. No trimestre encerrado em novembro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-BR) cresceu 0,3%, na comparação com o trimestre encerrado em agosto.
O Banco Central lançou, em uma coletiva à imprensa em Brasília, as moedas comemorativas brasileiras oficiais da Copa do Mundo de 2014. Ao todo, são nove moedas, destinadas ao colecionismo: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel. Seis das mais representativas jogadas do futebol estão retratadas na série de moedas de cuproníquel: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no peito, o passe, o drible e o gol.
O governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) registrou superávit primário de R$ 14,532 bilhões em dezembro, acumulando R$ 77,072 bilhões em 2013, cumprindo a meta para o período mas com as despesas crescendo mais do que as receitas.
A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, ficou praticamente estável, ao variar de 6,01% para 6,02% (terceira alta seguida).
Os preços da gasolina, do botijão de gás e da telefonia fixa devem ficar estáveis, este ano, enquanto a tarifa residencial de eletricidade deve subir 7,5%, de acordo com estimativas do Banco Central (BC), divulgadas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,31% em novembro, comparado com outubro. A retração veio depois do crescimento de 0,71% registrado em outubro, de acordo com dados revisados.
"É chegada a hora de mudar o jogo, não podemos admitir uma economia capenga", afirmou João Sicsú, economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua coluna semanal na Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Já era de se esperar, diante da força do capital financeiro/rentista, a nova alta da taxa de juros (Selic) de 0,5%. Ela chegou, desta forma, a 10,5%. Foi a sétima alta consecutiva deste indicador. O Brasil perde, mais uma vez, alimentando o círculo vicioso que nos acomete desde 1994, sintetizado na perversa combinação de juros altos e câmbio valorizado. A combinação, para consumo externo, seria o remédio ideal – e à brasileira – ao combate à inflação.
Por Renato Rabelo*, especial para o Vermelho