Reunião acontece na próxima terça e quarta; movimento sindical vai às ruas pela redução da Selic
Em São Paulo, o ato será em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista
O presidente da República terá de tomar decisões no curto prazo que definirão se a economia escapará ou não do quadro de estagnação.
Nota técnica da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia critica juros altos e captura da política monetária pelos interesses do setor financeiro via BC
“Qual é a explicação de você ter juros de 13,75% em um país em que a economia não está crescendo?”, questionou Lula
Ministro também anunciou taxação de cassinos de apostas online, que podem aumentar a arrecadação em pelo menos R$ 2 bi.
Segundo o economista, o BC precisa rever a politica monetária que não pode continuar trabalhando com os juros atuais, além de rever as metas de inflação irrealistas.
Segundo Joseph Stiglitz, taxas de juros altas “colocam o Brasil em desvantagem competitiva e estrangulam as empresas brasileiras”
A política de desaquecer a economia e gerar desemprego para conter a inflação é chamada de curva de Philips e, essencialmente, no mundo inteiro, ela não é mais válida.
Para cobrir o rombo, o Banco Central deve abrir mão de R$ 82,8 bilhões de seu patrimônio institucional. Tesouro Nacional ainda terá de repassar R$ 36,6 bilhões ao BC.
“Cada pessoa transfere aos bancos, em média, R$ 7 mil ao ano. 79% das famílias afundam-se em dívidas. Serviços públicos estão sucateados. Para que os super-ricos daqui ombreiem os mais ricos do mundo, o Banco Central não brinca em serviço”
Banco Central aparece oito vezes no texto da Constituição. Nenhuma vez sequer se insinua a sua autonomia ou independência para além do poder do presidente da República.