Os bancários do Banco do Nordeste do Brasil, em greve por tempo indeterminado desde o dia 29/9, realizaram na noite desta segunda-feira, 18/10, assembleia geral específica para avaliar o movimento grevista e deliberar sobre o andamento da paralisação no Banco estatal. A decisão foi pela aceitação da proposta do Banco e fim da greve que durou 20 dias.
Numa assembleia que reuniu cerca de cem bancários na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, na noite desta quinta-feira, dia14/10, os funcionários do Banco do Brasil no estado, em greve por tempo indeterminado desde o dia 29/9, decidiram pela aceitação da proposta e fim da greve no banco estatal.
Depois de 15 dias e 8.280 agências fechadas em todo o país, os bancários decidiram por fim à greve nacional iniciada no dia 29 de setembro. Em assembléias realizadas nos quatro cantos do país nesta quarta-feira (13/10), os funcionários da rede privada votaram pela aprovação da proposta de acordo feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que prevê 7,5% de reajuste entre outros benefícios. Na Caixa Econômicva e Banco do Brasil a greve permanece em algumas cidades.
A maioria das assembléias realizadas nesta quarta-feira (13) à noite, 15º dia da maior greve nacional dos bancários nos últimos 20 anos, aprovou as propostas apresentadas pela Fenaban, pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que renderam conquistas de dimensões proporcionais ao movimento: aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho de mecanismos de combate ao assédio moral e à falta de segurança bancária.
Após 15 dias de greve e rodadas de negociações arrancadas com muita pressão dos bancários, termina a greve na base do Sindicato dos Bancários do Ceará nos bancos privados e na Caixa Econômica Federal. A greve continua no Banco do Brasil e Banco do Nordeste, que tiveram suas propostas rejeitadas pela categoria durante assembleia realizada nesta quarta-feira, dia 13/10, na sede do Sindicato, com a presença de 554 bancários.
Acontece nesta quarta-feira (13/10), a partir das 16h, uma passeata que reunirá bancários que aderiram à greve. A concentração da caminhada será na Praça do Ferreira. Os manifestantes seguirão pelas principais ruas do centro de Fortaleza em busca de apoio dos populares.
A greve dos bancários ainda nem acabou, mas já é a maior dos últimos 20 anos. Com as atividades paralisadas há dez dias, a categoria já fechou 8.280 agências em todo o país. E como a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não apresentou uma nova proposta de reajuste, a expectativa é que o movimento continue a crescer nos próximos dias, com a adesão de um número cada vez maior de trabalhadores.
No oitavo dia de greve, a mobilização dos bancários continua crescendo no Ceará. Em Fortaleza, o grande destaque desta quarta-feira, dia 06/10, foram dois atos em agências da Caixa, que mantinham alguns serviços funcionando.
A greve nacional dos bancários de 2010 já superou o número de agências fechadas no movimento do ano passado. Conforme dados enviados pelos sindicatos e federações até as 18h para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta terça-feira (5), sétimo dia da paralisação, 7.437 agências de bancos públicos e privados não abriram suas portas nos 26 Estados e no Distrito Federal. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização da greve.
A greve dos bancários chegou ao sétimo dia de paralisação ainda mais forte nas grandes cidades e se alastra pelos municípios pequenos. A paralisação também atinge os centros administrativos de todos os bancos nas capitais, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro.
A greve nacional dos bancários completa sete dias nesta terça-feira (5/10) com o saldo de 6.527 agências fechadas em todo o Brasil. O movimento ganha força e já atinge os 26 estados e o Distrito Federal, com a expectativa de que mais trabalhadores paralisem as atividades nos próximos dias, uma vez que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresentou nenhuma nova proposta à pauta de reivindicação da categoria.
Repressão da Brigada Militar (BM) marcou algumas manifestações da categoria em Porto Alegre (RS)