“Eu tenho um sonho.” Essa frase praticamente define a ação do grande líder Martin Luther King (o rei da causa negra, eu diria), que passou a vida lutando pela igualdade de direitos entre brancos e negros nos Estados Unidos, em um tempo que privilegiava o homem branco no transporte, nas escolas, na cidadania. Foi assassinado em 1968, exatamente por lutar pelas conquistas que ele ajudou a serem alcançadas.
Por Sócrates*
O artigo – inspirado na teoria marxista – reafirma a persistência essencial dos mecanismos estruturais e imanentes que determinam hodiernamente as crises do capitalismo. Recusa a imobilidade de suas formas, tanto quanto a versão de estagnação perpetuada das crises. Mudam as formas das crises e seus conteúdos também sofrem alterações. Lênin sublinhava a ideia hegeliana na Enciclopédia Filosófica: a contradição não é idêntica em todas as esferas e em todos os graus.
Por A. Sergio Barroso*
A batalha judicial em torno da legalidade da Controlar seguirá. A justiça manteve o serviço de inspeção veicular, mas manteve também o bloqueio dos bens do prefeito Kassab e de empresários. Segundo o Ministério Público, o valor de toda essa questão é algo como R$ 1 bilhão.
Por Bob Fernandes*
As reações, na internet, a dois eventos recentes – o anúncio de que o ex-presidente Lula está com câncer e a atuação da PM na USP – têm causado perplexidade e repulsa pelo modo agressivo com que se expressam e pelo que evidenciam de falta de educação, preconceito e inadaptabilidade ao debate democrático.
Por Maurício Caleiro, em seu blog, sugerido pela Maria Frô
Previsivelmente, a ditadura mal extirpada em 1985 insinua-se pelas frestas da democracia. A presença e a ação da Polícia Militar no campus da USP, como um túnel do tempo, nos remete diretamente aos anos de chumbo, quando tais demonstrações de força, de uma truculência e de um ridículo atroz, eram amiúde utilizadas para intimidar estudantes e cidadãos.
Por Celso Lungaretti, em Náufrago da Utopia
O filósofo e escritor esloveno Slavoj Zizek visitou a acampamento do movimento Ocupar Wall Street, no parque Zuccotti, em Nova York e falou aos manifestantes. “Estamos testemunhando como o sistema está se autodestruindo. Quando criticarem o capitalismo, não se deixem chantagear pelos que vos acusam de ser contra a democracia. O casamento entre a democracia e o capitalismo acabou".
Os acontecimentos de Wall Street confirmam que o grande capital que controla o sistema de exploração responsável pela crise está preparado para absorver e neutralizar os protestos isolados, mas quando estes se tornam permanentes e assumem um carácter massivo, entra em pânico. O gigante tem pés de barro.
Por Miguel Urbano Rodrigues, no Diário.Info
A primeira proposta séria de reunificação das Alemanhas partiu de quem? Do camarada Koba, aliás, Josef Stalin, imaginem! (Ossip Koba era o nome de guerra do camarada nos tempos de clandestinidade no Partido Comunista). Stalin propunha às potências ocidentais a criação de uma só Alemanha – país que, neste dia 3, celebra os 21 anos de reunificação.
Por Flávio Aguiar, em Carta Maior
Na década passada, Washington matou, mutilou, deslocou e tornou viúvas e órfãos milhões de muçulmanos em seis países, tudo em nome da "guerra ao terror". Os ataques de Washington a outros países constituem agressão nua e impactam primariamente em populações civis e infraestrutura – e, por isso, constituem crimes de guerra segundo a lei.
Por Paul Craig Roberts
As presidentes da primeira e da terceira economia da América Latina, e que são as duas maiores da América do Sul, Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner, apoiaram de forma clara e contundente a Palestina.
Procurando uma livraria que já lá não estava, entrei num labirinto desenhado como uma verdadeira armadilha. Sair dali tornou-se uma ilusão distante, tal como Alice quando passou para o outro lado do espelho. As paredes de vidro curvavam-se em círculos concêntricos enquanto uma "loja" se fundia com outra: a Armani tornava-se a Dinki Di Pies.
Por John Pilger, em resistir.info
A falta de leitura dos clássicos nos cursos de comunicação – O Capital, entre eles – obriga-me, muitas vezes, a recorrer a comparações singelas para explicar em palestras para estudantes a formação dos monopólios na mídia.
Por Laurindo Lalo Leal Filho (*)