Após pouco mais de um ano de julgamento, 16 torturadores da última ditadura militar (1976-83) foram condenados na noite desta terça-feira (21/12) por um tribunal de Buenos Aires. Doze cumprirão prisão perpétua e quatro, 25 anos de prisão. O único a ser absolvido foi Juan Carlos Falcón, conhecido como "Kung Fu" por dar golpes de artes marciais nos prisioneiros.
Após seis meses de audiências e décadas de espera, a Argentina deverá conhecer, nesta quarta-feira (22/12), o veredito do julgamento oral e público de Jorge Rafael Videla, primeiro presidente da ditadura cívico militar do país, que deixou um saldo estimado de 30 mil mortos e desaparecidos, entre 1976 e 1983.
Nove anos depois da crise mais grave de sua história, os argentinos lembram com desgosto de momentos marcantes daquele final de ano: enfrentamentos entre polícia e manifestantes, desemprego e prateleiras vazias nos supermercados. A expressão de pesar, porém, logo é substituída pelo alívio.
O governo argentino e o de Buenos Aires chegaram a um acordo para financiar conjuntamente um plano de habitação na capital do país para pessoas de baixa renda, em uma tentativa de frear o grave conflito social envolvendo sem-tetos argentinos e imigrantes que começou há oito dias e deixou pelo menos três mortos.
O subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, expressou ao chanceler argentino, Héctor Timerman, as "desculpas" do governo de Barack Obama após os vazamentos do Wikileaks, informaram fontes oficiais.
Os EUA nunca quiseram derrubar o governo de Néstor Kirchner nem o de Cristina. Tampouco sentem alguma simpatia por eles, ainda que sempre tenha colaborado nos temas ligados ao terrorismo. Talvez o Departamento de Estado ainda não tenha entendido o que significam, na América do Sul, governos como os de Lula, Kirchner ou Tabaré Vázquez-Pepe Mujica, mas aos poucos vão se resignando com eles e, de tabela, vão se resignando também aos de Evo Morales e Rafael Correa.
Por Martín Granovsky, no Página 12
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, concedeu à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a Medalha Ceres sobre seu trabalho no combate à fome. Presidente da Argentina foi agraciada pelos esforços de promoção do desenvolvimento e da segurança alimentar no país.
O governo da Argentina reconhece a Palestina como um "Estado livre e independente", dentro das fronteiras de 1967, iniciativa que compartilha com os países do Mercosul, anunciou nesta segunda-feira o chanceler Héctor Timerman.
Mensagens trocadas entre a embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires e o Departamento de Estado norte-americano e reveladas no domingo (28/11) pelo website WikiLeaks mostram que a presidente argentina Cristina Kirchner aceitou “cooperar com o governo dos EUA na Bolívia” em setembro de 2008.
O modelo de saúde pública adotado no Rio de Janeiro começou a ser implantado na Grande Buenos Aires esta semana, quando a presidenta Cristina Kirchner inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro de Villa Fiorito, município de Lomas de Zamora, na quinta-feira (2).
A Comissão de Monitoramento do Comércio Brasil-Argentina volta a se reunir nesta sexta (3) em Brasília. Os trabalhos serão coordenados pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, e pelo secretário de Indústria argentino, Eduardo Bianchi.
Imagine poder discutir o semi monopólio da Globo com o motorista de taxi, com o porteiro do prédio, com a faxineira ou mesmo com um colega de trabalho. Ou ouvir até de empresários que realmente não é aceitável que um único grupo empresarial detenha metade da audiência da televisão aberta e o segundo jornal e a segunda revista semanal de maior tiragem.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania