Em artigo científico, o sociólogo Dimas Antônio de Souza, professor da PUC Minas, apresenta uma reflexão acerca do cenário sociopolítico brasileiro sob a perspectiva da Mitologia Política.Com efeito, os mitos políticos hoje em efervescência no Brasil possuem um conteúdo muito explosivo, sendo, de fato, mitos apocalípticos.
Numa alegoria, podemos assumir que Temer está politicamente morto. Conserva-se no poder porque se encontra já embalsamado. Não cai, nem sai, porque está completamente amarrado, envolto em trapos, mumificado.
Por Alexandre Weffort
O "Princípio de Peter", formulado em finais da década de 1960 por Lawrence Peter, afirma que, num sistema hierárquico, todo funcionário tende a ser promovido até ao seu nível máximo de incompetência.
Por Alexandre Weffort*
A crise política brasileira agudiza-se a passos largos. Os recentes desenvolvimentos midiáticos colocaram definitivamente na ordem do dia a necessidade de mudança de rumo. “Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força: a renúncia imediata de Michel Temer”, diz Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF (1).
Por Alexandre Weffort*
Nos momentos de tensão em que muitos ficam perplexos devemos falar pouco e com precisão; o palavrório vem do Maligno e só a ação salva.
Por João Guilherme Vargas Neto*
“Saio cheia de experiências, com garra para seguir lutando e esperança na mobilização estudantil.” É com esse sentimento que a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, encerrará sua gestão em junho. Com a voz doce e rouca já conhecida por muitos, a jovem santista de 28 anos relembrou os dois anos mais recentes de sua vida, período que envolveu um golpe de Estado, tentativas de criminalização da entidade e uma disputa à Prefeitura de Santos.
Por Laís Gouveia
Quem acompanhe as notícias sobre o Brasil, cotejando a mídia e os sites informativos, encontra visíveis as contradições que fazem a realidade social e política. Os comportamentos das personalidades políticas, as ações do movimentos sociais, dos sindicatos e dos partidos, são confrontadas com o exercício do poder pela classe dominante, nas várias instâncias da sociedade civil, como no âmbito do Estado, do qual se assenhoreou.
Por Alexandre Weffort*
A marchinha é um dos gêneros musicais mais identificados com a crônica política e a sátira de figuras públicas no Brasil. Predominante no carnaval do Rio de Janeiro entre as décadas 1920 e 1960, quando perdeu espaço para o samba-enredo, o estilo jamais furtou-se de ironizar os presidentes e políticos nativos.
Na luta política, dois erros crassos são recorrentes: a leitura “voluntarista” da realidade e o desrespeito a opções discrepantes adotadas por aliados, e consequências danosas. Em consequência, ocorrem derrotas e se fragilizam as possibilidades de recuperação do terreno perdido. É o que acontece na atual fase de vacas magras que atinge duramente as forças políticas de esquerda e do campo progressista.
Parte da narrativa destinada a justificar o atual (espúrio) governo, tudo de ruim é posto na conta de Dilma Rousseff e do PT. Um artifício de nenhuma ressonância na população e de frontal contraste com a promessa dos que promoveram o impeachment da presidenta de que, consumado o golpe, o país voltaria a crescer e que tais.
Sinceridade é indispensável em tudo – na vida e na política, sobretudo – embora aí nem sempre aconteça. A palavra e o gesto, mais do que artifícios de marketing, dão conta da credibilidade do político. Do governante, então, alvo da atenção e da cobrança diárias, talvez mais ainda.
Spoiller: quem espera rir de Gregório Duvivier, melhor esquecer esta entrevista e assistir a um vídeo do “Porta dos Fundos”. O ator e humorista não anda nada disposto a fazer piada com a realidade política e social. “O zeitgeist é da direita. Isso me aflige”, afirma a seguir.