A Agência Espacial Europeia alerta que, sob o governo Jair Bolsonaro (PSL), os incêndios na região da Amazônia quadruplicaram. Os dados se referem aos incidentes de janeiro a agosto de 2019, comparados aos dados do mesmo período de 2018.
“O patrimônio da Amazônia – que pertence à toda população brasileira e deveria ser explorado de forma racional em benefício da atual e das futuras gerações – vem sendo saqueado por madeireiros, pecuaristas e garimpeiros e seus compradores brasileiros e estrangeiros. O governo não conta, mas a região já está integrada ao capitalismo global. Ou seja, já foi ‘internacionalizada’.”
Por Leonardo Sakamoto
"Sem respeitar os tratados internacionais em relação as salva-guardas ambientais, em que é signatário, e sem cumprir sua própria legislação ambiental, o Brasil se torna pária no mundo globalizado e terá sua pauta de exportações imensamente prejudicada, pois essas exigências fazem parte dos acordos multilaterais do mercado mundial"
Por Dalton Macambira*
A avaliação negativa da gestão Jair Bolsonaro (PSL) disparou de 19% para 39,5% entre fevereiro e agosto. A alta da rejeição – de 20,5 pontos percentuais – é um dos dados mais reveladores da nova pesquisa CNT, encomendada pelo Instituto MDA e divulgada nesta segunda-feira (26). A crise na Amazônia teve impacto direto no resultado. Pela primeira vez no histórico de pesquisas do gênero, o meio ambiente aparece entre as áreas “com o pior desempenho” de um governo federal.
Por André Cintra
Depois do anuncio feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron¸ de uma ajuda dos países do G7 de aproximadamente R$ 91 milhões para combater queimadas na Amazônia, Bolsonaro voltou a hostilizar o líder francês nesta segunda-feira (26).
A crise instalada no governo Jair Bolsonaro (PSL), com a escalada de críticas da comunidade internacional aos incêndios na Amazônia, provocou uma divisão no Planalto nos últimos dias. O núcleo militar voltou a ganhar força ao conduzir uma mudança de rumos no discurso do presidente. Em contrapartida, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ficou isolado, sem papel relevante no processo de “redução de danos”.
O general Villas Boas defendeu a “soberania brasileira” em meio a esses criminosos desmatamentos e queimadas na floresta amazônica. Foi bom que o ex-comandante do Exército tenha falado nesse assunto, porque, pelo menos aparentemente, verifica-se que a soberania não é uma bandeira apenas da esquerda brasileira. O general mostrou-se preocupado com ela. Pena que a soberania que defendeu foi seletiva e desfocada.
Por Haroldo Lima*
Uma nova estatística desmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e revela o caráter predatório de seu governo. A seis dias do final de agosto, a quantidade de incêndios no mês já superou a média histórica dos últimos 21 anos. Segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelados neste domingo (25), foram registrados 25.934 focos de queimadas na Amazônia nos primeiros 25 dias do mês. A média para o mês completo (31 dias) é de 25.853 focos.
Desmatamento, pecuária e extração ilegal de madeira estão entre as causas do número recorde de focos de incêndio na maior floresta tropical do mundo.
Por Ana Magalhães, Daniel Camargos e Diego Junqueira
O Brasil já vive o recorde de queimadas, até dia 19 de agosto foram registrados 72.842 focos de calor, representando um aumento de 83% em relação a 2018. Ainda, os alertas de desmatamento também cresceram na Amazônia, chegando a ser 65% maior em julho deste ano em comparação a julho de 2018, segundo o SAD, sistema de monitoramento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
Por Annie Castro
"Em meio à balbúrdia, Bolsonaro e seu séquito se vestem de “nacionalistas”, brandindo um visto temporário para o mundo do anticolonialismo com o intuito de enganar incautos e fugir da essência do problema".
O agravamento das queimadas na Amazônia causa alarme no mundo e será debatido na reunião do G7
Por José Carlos Ruy*