Onde dormirão essa noite,
os pobres do Pinheirinho?
Pobreza tangida a açoite –
Idoso, mulher e meninos!
A violenta reintegração de posse da comunidade de Pinheirinho realizada no último domingo (22) teve repercussão nacional e internacional. Entidades sociais e o movimento sindical realizam em diversas capitais protestos em repúdio à ação da Polícia Militar de São Paulo.
O secretário nacional de Articulação Social, Paulo Maldos, manifestou nesta segunda-feira (23) indignação com a ação da Polícia Militar (PM) de São Paulo durante as tentativas de reintegração de posse na ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Neste domingo (22), Maldos foi atingido por uma bala de borracha disparada por policiais militares após tentar dialogar com oficiais da PM.
Na última semana, a greve dos policiais militares cearenses – e principalmente o “Dia em que Fortaleza parou” – foi aqui abordada. Propositadamente, excetuando-se a conclusão do artigo, absolutamente nenhum comentário foi tecido a respeito da coerção, da corrupção e da violência policial, bem como do papel fundamental que essa instituição exerce como mantenedora do status quo. Este, pensei, era assunto para muitas outras linhas.
Imersas nas contradições de um sistema em crise profunda, as potências imperialistas procuram nas guerras de agressão garantir a sua hegemonia planetária. Síria e Irã são os alvos que mais sobressaem numa campanha de mentiras cujo roteiro recorda o seguido nos casos da ex-Iugoslávia, Iraque e Líbia.
Os EUA estão na vanguarda de uma campanha internacional para o desenvolvimento de armas que envolvem uma notável variedade de tecnologias e que parecem pertencer a um thriller hollywoodesco de fição científica. Dos explosivos de energia em micro-ondas e dos feixes laser encandeantes, até aos agentes químicos e aos explosivos sônicos ensurdecedores, estas armas estão na crista da onda do controle de multidões.
Por Rania Khalek*
Os ataques contra Nova York e Washington foram o pretexto para o aumento da agressão contra países do Oriente Médio, provocando um aumento na tensão e na insegurança, levando o mundo várias vezes à beira de uma guerra generalizada.
Por José Carlos Ruy
Uma década depois dos ataques de 11 de Setembro, o Brasil condena as práticas que vão em oposição à busca pela paz e estabilidade no mundo. Em cerimônia em Istambul, na Turquia, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ressaltou que o mundo atual deve buscar mecanismos de equilíbrio e condenou o que chamou de excesso de “poder militar”.