O novo rumo do governo americano converte a CIA, a agência de espionagem americana, em algo cada vez mais parecido com uma organização paramilitar, indicou nesta sexta-feira o jornal americano The New York Times.
Relatório divulgado recentemente pelo congresso dos Estados Unidos revela que a propalada "guerra ao terrorismo", eufemismo ditado pelo governo do país à mídia para referir-se à política de agressão e ocupação militar, criou um monstro no sistema de informações e espionagem do Estado. Esse "monstro" já sugou mais de US$ 1 trilhão dos cofres americanos.
A importante organização defensora dos direitos humanos, Médicos pelos Direitos Humanos (PHR), assegura ter descoberto evidências de que o governo de George W. Bush (2001-2009) realizou “experimentos humanos ilegais e imorais” com presos da Agência Central de Inteligência (CIA).
Por William Fisher, para a Agência IPS
O ex-chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), Porter Goss, deu o sinal verde para que fossem apagadas as fitas gravadas com o interrogatório brutal e com uso de tortura de dois suspeitos de terrorismo.
A agência de notícias Associated Press revelou na última terça-feira (30) novos detalhes sobre um homem, afegão, que morreu em Salt Pit, uma prisão secreta da Agência de Inteligência Central, o órgão de espionagem da administração americana.
A CIA teme uma possível divulgação de fotografias de seus agentes durante interrogatórios contra supostos terroristas detidos na prisão americana da base militar ilegal de Guantânamo.
A cadeia norte-americana de televisão ABC News mostrou, em 19 de novembro, uma das prisões secretas construídas pela CIA na Lituânia para detenção e interrogatório sob tortura de "suspeitos de terrorismo".
Um tribunal de Milão condenou nesta quarta-feira (4) 23 agentes da CIA a penas que variam entre cinco e oito anos, de prisão pelo sequestro do imã egípcio Hassan Mustafa Osama Nasr, que morava na cidade.