Narrativas simplistas não ajudam os alunos a refletir sobre as muitas decisões polêmicas tomadas pelos EUA e seus aliados após o 11 de setembro, como o uso de evidências maquiadas para justificar a invasão do Iraque em 2003
Michael Moore monta o lado B da história dos EUA.
A data de 11 de setembro na América Latina registra o golpe no Chile, em 1973, um dos mais truculentos.
A América Latina é a única região do globo onde há um questionamento generalizado da política imperial e econômica da Casa Branca.
No início deste século, os vários patrocínios americanos a grupos rebeldes de outros países e a eclosão de guerras civis em que os EUA intervêm ativamente foram a grande marca do país «mais livre» do mundo.
Aniversário do atentado às Torres Gêmeas expõe os traumas e as consequências do terrorismo
As eleições no Afeganistão, um país diversas vezes invadido, destruído, mas nunca conquistado; nem mesmo pelos seus próprios grupos autoritários
Por Alessandra Monterastelli
O dia 11 de setembro de 2001 marcou a História dos Estados Unidos e do Mundo. A data já era portadora uma carga simbólica – do golpe militar no Chile, que instaurou a ditadura militar de Pinochet em 1973. Mas o 11 de setembro de 2001 trazia o elemento midiático em primeiríssimo plano: o choque do segundo avião com as Torres Gêmeas foi testemunhado, via televisiva, em todos os quadrantes do planeta.
Por Alexandre Weffort*
Os bárbaros atentados de 11 de setembro de 2001 continuam gerando intensas polêmicas. Há divergências sobre as suas causas e sobre a resposta dos EUA. Há suspeitas, até, sobre a postura de George W. Bush. Infelizmente, porém, pouco se fala sobre o papel que a mídia desempenhou neste episódio que abalou o mundo. Na verdade, a mídia prefere evitar este tema tão constrangedor.
Em janeiro de 1970 a Unidade Popular ainda não tinha decidido quem seria o seu candidato à presidência da República. Existia certa resistência ao nome do socialista Salvador Allende que havia sido derrotado por três vezes consecutivas. Enquanto se desenvolviam as negociações, o Partido Comunista lançou o seu próprio candidato: o poeta Pablo Neruda. No entanto, a situação exigia a unidade das forças de esquerda e, finalmente, chegou-se a um acordo em torno do nome do candidato socialista.
O professor de teologia estadunidense David Ray Griffin ficoui conhecido internacionalmente por causa de seus livros sobre o ataque de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Para ele, a versão oficial divulgada pelo governo dias depois não passa de uma "teoria da conspiração", reunindo vários fatos que mostram que a comissão designada omitiu diversas informações para fabricar a versão oficial dos ataques
O 11 de setembro de 2001 uniu o mundo contra o terrorismo. Todo o mundo, ao que parece, estava com os EUA, em solidariedade com as vítimas, com as famílias que perderam seres queridos. Esse dia será recordado pelas gerações futuras como o dia em que aconteceu o ato infame de assassinato massivo coordenado mais impactante do início do século 21.
Por Amy Goodman, no Democracy Now