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Em tempos de turbulência, a arte e a cultura em defesa da democracia

Um grupo de sambistas e atores se reuniu para cantar e dançar em defesa da democracia. O samba A minha liberdade custou sangue foi composto por artistas de esquerda que protestam contra o governo de Michel Temer, instalado depois de um golpe de Estado, e suas manobras arbitrárias, como o fechamento do Ministério da Cultura.

Samba em defesa da democracia - Reprodução

A produtora Roda Mundo, da atriz Ana Petta e de Paulo Celestino realizaram o vídeo com a participação de atores e mestres do samba, entre eles Nelson Sargento e Seu Dadinho. O vídeo foi produzido nas capitais paulista e fluminense e traz, entre outros nomes, Moacyr Luz, Herminio Belo de Carvalho, Ney Lopes, Wilson Moreira, José Trajano, Carlinhos Vergueiro, Leci Brandão e Railídia Carvalho, cantora de samba e repórter do Vermelho.

A canção denuncia o golpe e exalta a coragem e a valentia do povo brasileiro que está pronto para resistir uma vez mais para barrar este atentado contra a democracia. “E veio o golpe, e um governo ilegítimo em menos de 24 toma de assalto muitas de nossas conquistas, fim do Ministério da Cultura, do Ministério das Mulheres, e da Igualdade Racial. Quem tem medo da liberdade detesta a democracia”, denuncia.

“A minha liberdade custou sangue, tantas lágrimas, a força, o filho, a sorte, viu a morte já esquálida. Mas seguiu juntando os pedaços de novo, prenhou-se de fé e pro povo pariu democracia”, diz a canção composta por Arthur Tirone, Bruno Ribeiro, Douglas Germano e Fernando Szegeri.

Assista ao vídeo: