A saúde de Fidel Castro e os abutres da mídia

A televisão cubana transmitiu ontem (30) imagens do encontro entre os presidentes Fidel Castro e Hugo Chávez ocorrido num centro de saúde de Havana. O vídeo teve enorme impacto no mundo, sendo retransmitido pela mídia hegemônica, com certo ar de pesar, e pelos meios progressistas de comunicação, que expressaram sua alegria pela recuperação da saúde do líder revolucionário.




O dialogo entre os dois presidentes durou duas horas e foi bastante efusivo. “Dou-lhe este abraço, que é milhões de pessoas que te adoram, te querem e te necessitam”, afirmou Hugo Chávez, que retransmitiu o cumprimento de várias personalidades, inclusive do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Ao final, o líder venezuelano relatou à imprensa que Fidel Castro se recupera bem da saúde. “Ele está de bom humor, com bom animo e, como sempre, com muita lucidez de idéias e grande generosidade. Fidel está de pé, completo e espero que siga se recuperando”.



As imagens de TV cubana desmentem as especulações da mídia e dos “falcões” dos EUA sobre o agravamento do estado de saúde do presidente cubano. Servem também de ducha de água fria nos gusanos dos EUA (traidores, vermes), os exilados cubanos que realizam quase diariamente festas macabras nas ruas de Little Havana, em Miami, para comemorar a morte do líder revolucionário. Em recente entrevista ao Miami Herald, a senadora republicana Ileana Lehtinen chegou a sugerir que se acelerasse este processo. “Há centenas de formas de se matar o enfermo Fidel Castro”.



Há três meses atrás, Fidel Castro afirmou que realizava “uma batalha pela vida e que ela não está perdida”. Como todo mortal, ele sabe da inevitabilidade da morte. Portanto, um dia, fatalmente, a profecia agourenta dos anticomunistas há de se realizar, assim como um relógio parado marca a hora certa duas vezes ao dia.



Naquela mesma ocasião, o líder revolucionário reafirmou que Cuba seguirá a sua experiência de construção do socialismo e que não se curvará às ambições imperiais dos EUA. O seu otimismo reside no fato de que a revolução de 1959 garantiu a independência da ilha e deu maior dignidade e melhores condições de vida ao povo de Cuba. Aos 80 anos, Fidel Castro tem convicção de que os revolucionários seguirão os esforços de construção do socialismo em Cuba.