A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Zillah Branco

Cientista Social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde.
A História não pára

O aparente regresso histórico no Brasil provocado pelo golpe de Temer e sua quadrilha, tem permitido mudanças positivas nas forças sociais que estavam ingênuamente tranquilas. A riqueza indiscutível do território e da gente brasileira era um amortecedor à necessária defesa permanente diante da cobiça imperial que usa o caminho da corrupção para derrotar "almas frágeis" e subordinados mequetrefes.

A quem serve a Guerra?

A guerra sempre foi o maior recurso dos poderosos para estender os seus domínios apropriando-se das terras para produção (e da mão de obra escrava já existente), de situações geo-políticas para crescimento de alianças com vizinhos mais frágeis, e como mercado para a sua produção de armas e destruição de camadas da população pobre transformadas em soldados, ou seja, "bucha para canhão".

O “novichoc” jurídico

A invasão do Brasil deu-se através de uma onda tipo "novichoc jurídico" que minou os canais institucionais através de uma espécie de diarréia mental fatal para a honorabilidade dos seus agentes públicos. Ao que parece, a ameaça externa, com preparação interna na área militar, seria de uso das armas em caso de falhanço nos artifícios jurídicos. Assim se deduz da tranquila informação do general Villas Boas.

O xadrêz da mudança para trás

Em 29/03/18, no jornal O Expresso (de centro direita em Portugal) um militar na reserva, major-general Carlos Branco, escreveu:

Caravelas e preconceitos

O Brasil de hoje, apesar de golpeado por uma corja de políticos nacionais que "batem as orelhas" para o imperialismo e forçam a destruição das conquistas democráticas introduzidas por Lula a partir de 2003, revela a pujança de um povo que assume a sua consciência patriótica e de trabalhadores. 

A falência humana do sistema capitalista

O sistema capitalista entrou em colapso com a perda dos princípios éticos e humanistas que caracterizam a humanidade. Criou uma selva sem natureza, de cimento e aço, que não serve aos seres naturais que habitam o planeta. Aos poucos extende o seu poder destruidor sobre as nações que pretenderam ser soberanas.

Os donos do poder constroem a depressão

Os laboratórios farmacêuticos transnacionais empurram a medicina moderna para desenvolver conceitos que classificam as doenças mais frequentes na sociedade moderna desviando a atenção da construção política de um imenso vírus, pelos donos do poder mundial, para liquidar a humanidade e a natureza no planeta.

Utopias tecnológicas do capitalismo

A situação mundial parece ter chegado a um nível caótico de organização das Nações, do poder financeiro e militar, de destruição da natureza, de controle do crime organizado, de conflitos étnicos ou religiosos, de sobrevivência para os que foram sendo empurrados para as margens das sociedades onde nunca existiu um Estado Social. 

Leis engessadas

Samuel Johson em 1801, antes da "Lei da União" entrar em vigor para permitir que a Irlanda fosse admitida no Império Britânico, aconselhou cavalheirescamente a um irlandês: "Não se una a nós…( )… Só nos uniremos a vós para vos roubar".

Lula é o expoente da eleição presidencial

Esta é a conclusão do "julgamento" do, ex e sempre, Presidente dos brasileiros quando houver liberdade de escolha popular no Brasil. Lamento pelos dignos juristas que, no mundo inteiro no dia 23/01/18, assistiram à tragédia que enterrou o sistema judicial brasileiro vitimado por um golpe meticuloso que minou o esqueleto do Estado além de colocar farsantes nas funções políticas dominantes no governo.

O falso desenvolvimento sem direitos humanos

O problema principal do Brasil é ter muitas riquezas naturais que despertam a cobiça dos bandidos e dos políticos menos dotados de inteligência natural e de sensibilidade humana. Desde a colonização o "pau-brasil", madeira nobre, atraiu a atenção e a cobiça de vários países europeus que concorreram com Portugal.

A democracia e o ornitorrinco

É preciso clarificar o conceito de "democracia" dentro do sistema capitalista. Para melhor compreender o que significa, em termos sociais e econômicos a democracia capitalista reconhece os direitos humanos e garante os privilégios da classe dominante. Corresponde, no reino animal, ao estranho "ornitorrinco" que existe na Austrália e na Tasmânia. Tem uma pitada de cada interesse, por mais contraditórios que sejam.

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