Fim de ano, tempo de festas e comemorações. Certamente nada terão a comemorar professores e professoras “desligados” das várias Instituições de Ensino Superior (IES) privadas espalhadas pelo país.
É consenso entre estudiosos da nossa realidade que o Brasil não é um país pobre, mas um país desigual, profundamente desigual. Uma desigualdade que está explicitada cotidianamente nas ruas, e comprovada em números nas pesquisas que falam de uma ínfima parcela composta por 1% de super ricos e que concentra cerca de 50 % da riqueza socialmente produzida no país.
Quando imaginávamos já ter visto tudo o que era possível no verdadeiro circo de horrores em que se transformou o parlamento brasileiro (com as honrosas e combativas exceções), eis que 18 deputados encarregam-se de definitivamente deixar claro que, entre as já conhecidas e pouco abonadoras características da maioria dos membros daquelas casas está também a misoginia.
O Partido Comunista do Brasil realizará nos próximos dias o seu 14º Congresso. Um Congresso que, pelo fato de ser realizado já é em si mesmo, vitorioso diante das enormes dificuldades, não só de natureza material considerando os custos e os esforços envolvidos, mas também a conjuntura política adversa em que é realizado.
No início deste ano de 2017, a cidade de Nísia Floresta, localizada no Rio Grande do Norte , tornou-se nacionalmente conhecida devido a rebelião no presídio de Alcaçuz ali localizado. O que quase ninguém sabia, pelo menos, fora das fronteiras potiguares, é que o nome da cidade é uma homenagem aquela que é considerada a primeira feminista do Brasil.