A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Marcos Verlaine

Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap
Sindicalismo, formação política e trabalho de base

A luta em curso exige-nos estratégias, visão de médio e longo prazos, unidade, pelo menos de ação, o resgate do trabalho de base e muito preparo político e folego, porque a corrida para a qual fomos escalados não é de 100 metros rasos, é uma longa maratona!

Governo Temer: “reformas”, rupturas e o fim das cidadelas sociais

O artigo 7º da Constituição, combinado com inciso XXVI, reconhece as convenções e acordos para ampliar e acrescentar direitos. O sistema de Seguridade Social, acolhido pela Constituição, engloba a Saúde Pública, artigo 196; a Previdência Social, artigos 201 e 202; e a Assistência Social, artigo 203, compõem as “cidadelas sociais”, que serão destruídas pelas contrarreformas.

As “reformas” de Temer serão modificadas pelo Congresso

Os debates nas comissões especiais indicam que ambas as proposições passarão por mudanças. A previdenciária poderá ficar menos injusta. Já a trabalhista poderá ficar muito, mas muito pior, depois de sair da comissão.

As reformas do governo Temer e a ação sindical

É preciso concentrar ação e força na base eleitoral do deputado e do senador. Só assim será possível retirar ou minimizar as perversidades que o mercado quer impor ao povo, por ganância e desumanidade.

Trabalho intermitente: entenda o que significa isto

“No contrato zero hora, o trabalhador fica à disposição 24 horas por dia. O valor a ser pago pode ser fixado de acordo com o horário que será trabalhado ou com o serviço que será feito.”

A agenda sindical e trabalhista de 2017

Sob as retóricas de ‘melhorar o ambiente de negócios’ e de proporcionar ‘segurança jurídica’, o governo, por demanda do mercado, trouxe de volta a agenda do Consenso de Washington, abandonada em 2003, após a eleição de Lula à Presidência da República.

Brasil marcha rápido para a depressão econômica

Menos Estado, mais mercado e menos políticas públicas para o povo

O desafio dos que contestam a PEC 287/16 será explicar isto tudo para o povo de forma clara, didática e em tempo hábil. Se o povo entender o conteúdo da proposta, com suas drásticas e severas restrições e a quem beneficia, a reforma poderá ser derrotada da maneira como foi enviada ao Legislativo.

Supremo retira direitos e antecipa reforma trabalhista

Neste brevíssimo balanço está exposto um conjunto de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que retirou direitos dos trabalhadores. A Corte, com seu ativismo político e legiferante avança sobre direitos trabalhistas e desequilibra ainda mais as relações de trabalho no Brasil. Para o diretor de Documentação do Diap, Antônio Queiroz parece haver uma orquestração contra os trabalhadores.

Sem ultratividade não haverá a negociação coletiva plena

Fim da ultratividade precariza uma fonte do direto: a negociação coletiva. Será preciso mostrar que sem a regra da ultratividade, os trabalhadores perderão a data base, pois não haveria outros caminhos para construir bons desfechos para as negociações coletivas. Já que o ‘de comum acordo’ inviabiliza qualquer possibilidade, como regra, a mediação da Justiça do Trabalho.

Rodrigo Maia e os novos/velhos desafios do movimento sindical

Sob o novo comando político na Câmara, a agenda anti-trabalhador, com o redirecionamento do papel do Estado brasileiro, ganha impulso e condições de ser levada a cabo.

O novo presidente da Câmara e o fim da esquizofrenia

O que se espera é a reabertura dos espaços de diálogo para que a oposição defenda democraticamente suas posições e os movimentos sociais e sindical tenham um lócus privilegiado como a Câmara e liberdade para lutar contra as ameaças aos seus direitos e conquistas.

Governo e base parlamentar estão desmontando o Estado brasileiro

Dizer que a Operação Lava Jato está paralisando os poderes Executivo e Legislativo constitui-se num tremendo equívoco. Pelo Contrário! Está em curso, com força e desfaçatez, uma agenda conservadora e regressiva. É preciso denunciá-la, debate-la e combate-la, sob pena de retrocessos incomensuráveis.

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