A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Marcelino da Rocha

Presidente da FITMETAL (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) e dirigente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), além de membro do Comitê Central do PCdoB. Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim (MG) por quatro mandatos
Indústria e geração de emprego: boas notícias não virão de Brasília

Temos um presidente incapaz em liderar quaisquer iniciativas que gerem os empregos necessários para o Brasil respirar.

Em defesa dos caminhoneiros, da Petrobras e do Brasil 

A paralisação de caminhoneiros nos mais diversos cantos do País já alcançou um feito: o de chamar a atenção do povo brasileiro para a criminosa política ultraliberal que, desde o golpe de 2016, assalta o governo federal e promove o desmonte da Petrobras. Mais do que isso: é o próprio golpe que está em xeque, diante da falta de rumos para reverter a crise política e econômica que avança no Brasil.

Cadê os empregos que viriam com a reforma trabalhista?

 Em 10 de novembro passado, a um dia da vigência da nova legislação trabalhista, o então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, fez um pronunciamento em rede nacional. Segundo ele, “o Brasil que trabalha, que quer crescer, comemora a entrada em vigor da lei da modernização trabalhista”.

A escandalosa licença-prêmio de 1.776 procuradores

Notícia publicada nesta terça-feira (20) pelo jornal “Valor Econômico” informa que uma elite de 1.776 procuradores e servidores do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Militar receberam no final de 2017 uma licença-prêmio de R$ 62,4 milhões. Em média, cada um deles recebeu um abono de R$ 35,5 mil.

Nem o agronegócio sobrevive sem a indústria

A clássica divisão da economia de um país em três setores mostra que o Brasil não faz feio na comparação com outras nações. Apesar da crise política e econômica, temos um respeitável patrimônio no setor primário (agropecuária e extrativismo), no secundário (atividades industriais) e no terciário (comércio e serviços em geral).

Um feito histórico para a classe operária

Está em curso uma iniciativa histórica para o movimento sindical. Pela primeira vez desde 1999 (governo FHC), entidades metalúrgicas de todo o País têm se reunido para traçar uma agenda comum e unificada de lutas. Em meio a um cenário tão adverso para o conjunto dos trabalhadores, essas entidades demonstram disposição para superar as diferenças entre si e construir os consensos necessários rumo aos embates.

Fortalecer os sindicatos para proteger os trabalhadores

A reforma trabalhista, sancionada sem vetos em 13 de julho passado, representou o mais duro golpe à legislação do trabalho no País. Com uma única canetada, o presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) suspendeu ou restringiu mais de 200 direitos e conquistas dos trabalhadores brasileiros. Uma extensa legislação, construída ao longo de mais de cem anos, foi destruída em apenas 14 meses de um governo golpista e impopular.

Os trabalhadores e os efeitos “invisíveis” da crise

Em boa medida, os números traduzem a crise que se arrasta no Brasil desde 2013/2014 – e que se acentuou com o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff no ano passado. Dois dados revelados pelo IBGE sobressaem. Um deles aponta que, no biênio 2015/2016, o País viveu a pior recessão de sua história, com 7,2% de queda acumulada do PIB. O outro revela que, em março de 2017, o índice de desemprego também bateu recorde – 14,2 milhões de brasileiros estavam sem trabalho.