A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Manoel J De Souza

Cientista político, produtor cultural, pesquisador, escritor e agitador. Membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC/MINC (2010/12).
Contratos, sociais? 

Continuando a série Democracia, participação e cultura (parte 5), seguiremos com títulos individuais aos artigos para facilitar a leitura e localização dos temas abordados.

Democracia, participação e cultura (parte 4)

Com relação ao poder do Estado, do governante e do povo, existem grandes diferenças nas análises dos pensadores das modernas Repúblicas. Se Maquiavel e Hobbes revelam a essência do poder, seja do Príncipe ou do Estado totalitário, com o iluminismo, novos ares perfumados surgem para florear a essência nauseante dos Estados Nacionais (regimes feudais, oligarquias e monarquias) que passam a se travestir de democracias.

Democracia, participação e cultura (parte 3)

O entendimento sobre as relações entre população, Estado e regimes de governo se desenvolveu junto com a filosofia e o entendimento do homem como animal político. 

Democracia, participação e cultura (parte 2)

A palavra “democracia”, para além de seu verbete em dicionários, em sua aplicação, paradigmas, diferenças e divergências oriundas do uso indiscriminado do termo, acaba por ser um dos mais controversos conceitos, apesar de sua simplicidade, dentre todos os usados no campo das ciências sociais, não sendo consenso não apenas em seu significado, mas também em sua aplicação.

Democracia, participação e cultura (parte 1)

Esta introdução ao tema Democracia e Participação tem por objetivo superar as questões levantadas na série Algumas Palavras Sobre Cultura e Política, artigos publicados no portal Vermelho, entre junho e agosto de 2014, continuidade do texto sobre os infiltrados nas ruas publicado em 19 de junho de 2013 no Conversa Afiada.

Algumas palavras sobre cultura e política (parte 10)

A primeira parte da série, voltada às provocações sobre as jornadas de junho, vai chegando aos seus últimos momentos com a avalanche de questionamentos, esvaziando intenções, ideologias e máscaras, para análises mais aprofundadas.

 Algumas palavras sobre cultura e política (parte 9)

Como dito anteriormente (Cf. Parte 8 desta série): “O golpe da plutocracia global, como vem sendo descrito, força os sistemas ao paradigma de 'democracias totalitárias' (HARVEY, 2014), ou aquilo que vem sendo chamado de ampliação do Estado de exceção permanente (AGAMBEN, 2013)”. Uma boa justificativa para realização de protestos em todos os cantos do mundo, correto? Levantes de multidões que ocorreram no Brasil da mesma forma que na Venezuela, Ucrânia, Síria, Líbia, e em tantas outras nações entre 2011 e 2013 (Cf. Parte 3 desta série).

Algumas palavras sobre cultura e política (parte 8)

Em meio a milhares de causas justas, parte substancial das manifestações brasileiras caiu literalmente em uma armadilha. Não apenas passaram por viadutos, ruas escuras e praças rodeadas por policiais que os esperavam, como seguiram por discursos que eram verdadeiras emboscadas. De seus sofás ou nas ruas, acreditavam enfrentar as forças do Estado, sem saber de fato que forças estavam operando nos bastidores.

Algumas palavras sobre cultura e política (parte 7)

Se para alguns as manifestações de junho começaram com as lutas pelos transportes que vêm ocorrendo faz tempo, como bem lembrou Ortellado ao citar “A Revolta do Buzu” (Salvador, 2003) e (Florianópolis, 2004/2005).

Algumas palavras sobre cultura e política (parte 6)

Na busca de explicações para as jornadas de junho, multidões primaveris no Brasil, invernais em muitos sentidos, foram localizadas muitas formas de vida competindo, expondo vozes nunca antes ouvidas pelas massas televisivas.

Algumas palavras sobre cultura e política (Parte 5)

Um vento gelado foi sentido e o inverno chegou na primavera brasileira. O vento antecipava a chegada de uma tempestade. Uma “tempestade perfeita”, gíria para especulações internacionais, movidas por bolsas de valores, quando se pretende quebrar uma nação.

Algumas Palavras Sobre Cultura e Política (parte 4)

Após as primaveras que ocorreram em diversos cantos do mundo, em nações sujeitas aos desequilíbrios de regimes políticos, em democracias frágeis, nações com populações econômica e socialmente desiguais, ou oprimidas pelo sistema financeiro internacional (FMI, Banco Mundial), pelo imperialismo ou regionalismo, surgiu o fenômeno que foi chamado de “twitter e facebook foram para as ruas”. Uma onda de manifestos agendados pelas redes sociais.

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