A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Manoel J De Souza

Cientista político, produtor cultural, pesquisador, escritor e agitador. Membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC/MINC (2010/12).
Adeus Godard, adeus cinema

Jean-Luc Godard não fazia filmes sobre o cinema, mas sobre semiótica, linguagem, psicanálise, dentro de suas influências humanistas, existencialistas e marxistas

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Democracia: Um valor, um direito ou um método? 

A preocupação dos teóricos modernos R. Dahl (1997), M. Olson (1999), A. Downs (1999), G. Sartori (1994) e outros, com relação a efetividade das ideias dos teóricos clássicos, coincide com alguns fenômenos decorrentes do surgimento da sociologia política, o avanço das “democracias” e do “totalitarismo” ao longo do século 20.

Democracia: Valor, Direito ou método? Parte 1

O imaginário da democracia do século XX se expressa como esse lugar indefinido entre “valor”, “direito”, ou “método”. A democracia após uma longa reflexão iniciada com a filosofia clássica Grega, onde era descrita como um regime desacreditado, considerado deturpado, passou a ser à base de um governo com soberania popular, segundo os contratualistas, sendo, com o tempo defendido como um direito natural do homem, pelas correntes jus-naturalistas.

A democracia x totalitarismo moderno

Como apresentado no texto “A estrutura repressora” a ideia de que o desenvolvimento do Estado democrático está na mão de todos é forjada, já que o poder é delegado a grupos de interesse e as instituições garantem a burocratização da vida, o que permite a formação de uma sociedade desigual, exploradora, repressora, violenta, hipócrita e cínica.

A estrutura repressora (parte 2)

Como apresentado no texto anterior, com o avanço do Estado “racional” ocorreu enorme contraste com a realidade social, pois, ao passo que se intensificam as especializações nos procedimentos, aumenta a desumanização.

A estrutura repressora 

Como apresentado nos artigos anteriores, o Estado moderno, na busca da organização racional, avança no sentido de métodos de administração e classificação cada vez mais distante das realidades sociais.

A racionalização do Estado

Com objetivo de impedir mais revoltas anarquistas e comunistas, no meio do século 19, as novas repúblicas nacionais combateram as massas com violência, pretendendo ao mesmo tempo manter o controle, enquanto gradativamente liberaram medidas paliativas, ampliando ilusoriamente o regime democrático, impedindo o avanço político da sociedade civil.

Do Estado moderno ao racional 

Nesta nova etapa da série, o tema da democracia e participação (parte 9), se confronta com a sua face mais desumana, na concentração de meios de administração ocorridos nos primeiros Estados modernos e do encontro com o capitalismo, gerando a forte racionalização dos procedimentos administrativos em oposição à realidade social e ao espírito humano.

Liberal democracia, reação ao comunismo (parte 2)

Para transcender os movimentos revolucionários de seu tempo, os socialistas utópicos, anarquistas e defensores do pauperismo, que tinham em comum críticas aos Estados burgueses, Marx e Engels apresentam no manifesto comunista, escrito em 1848, a forma de se alcançar a “ditadura revolucionária do proletariado”

Liberal democracia, reação ao comunismo

O iluminismo do século 18, há muito esquecido, terá como fim não o esclarecimento do homem, mas o avanço de seu braço no pensamento liberal econômico, e disso para o avanço da ditadura da máquina. Com o tempo, será confundida a vontade de superar a natureza com a competitividade darwinista e a busca pelo poder de domar toda e qualquer adversidade, influindo sobre o pensamento humano e sobre sua paisagem

República dos liberais

Ainda refletindo sobre a democracia, participação e cultura, o sexto texto desta série traz as luzes, a transição de regimes totalitários, sem leis, para regimes com leis, monárquico (poder unitário) ou policrático (poder distribuído).

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