A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

João Guilherme Vargas Netto

É consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo
A luta deve continuar

Quando eu publiquei na revista Linha Direta do Sintetel, de dezembro de 2010, “O Dodecálogo” com as tarefas para o movimento sindical aproveitar a fase boa da economia e da política tropecei logo na segunda.

Preconceitos contra o salário mínimo

Quando as discussões ficam acaloradas quem perde a razão logo convoca o preconceito. Foi o que vimos acontecer com o colunista de jornal que, depois de achar “curioso” as centrais sindicais transformarem a luta pelo salário mínimo em sua principal bandeira (já que suas bases não recebem o mínimo), investe contra os “polpudos” (!) seguros desempregos garantidos pelo valor do salário mínimo e alerta contra os aumentos que beneficiam “uma parte enorme da população que vive na inatividade”.

Água mole em pedra dura

É preciso insistir e continuar insistindo em uma verdade que merece ser afirmada: para o desenvolvimento brasileiro o aumento de salários não é problema, é solução.

Desfazendo uma confusão

Uma confusão se alastra pela mídia e contamina até mesmo alguns vitoriosos nas últimas eleições. Dizem o seguinte: a crise de 2009 foi externa à economia brasileira, passageira e foi enfrentada com medidas excepcionais, que não são recomendadas de maneira permanente.

O corneteiro toca outra música

O movimento sindical dos trabalhadores tem uma cultura de resistência e isto não só no Brasil, nem só agora. Faz parte da história mundial da luta dos trabalhadores, com raras exceções.

Tarefas estratégicas

O ano de 2011 já se anuncia como um ano de dificuldades econômicas e de muita resistência no mundo inteiro (como já aconteceu com a greve geral em Portugal e os protestos estudantis na Inglaterra, Irlanda e Itália).

Lua de mel com luta

Em cada Estado e em todo o Brasil desenvolvem-se as articulações para composição dos futuros governos e do governo federal. O peso dos partidos políticos – de suas votações, de seus candidatos eleitos e de suas bancadas – se afirma nas escolhas.

O papel dos partidos políticos

Quando falei semana passada no fortalecimento dos partidos políticos nas últimas eleições deduzindo disto a sua inclusão nas relações entre as centrais sindicais e a nova presidente houve quem comentasse que os partidos não se fortaleceram porque já eram fortes constitucionalmente.

Jogo jogado

Muitas e muitas coisas deverão ainda ser discutidas quando o assunto for as eleições deste ano no Brasil. Mas um aspecto de sua grandiosidade não suscita dúvidas: foram eleições disputadas, limpas, sem incidentes graves e sem contestações sobre os resultados. O nosso sistema eleitoral tem passado pelo teste das urnas, como se diz.

A imprensa que tem valor

A luta continua

A reunião das seis centrais (e representantes dos aposentados) e do Dieese com o ministro Lupi na última terça-feira, dia 19, em Brasília, marcou um ponto decisivo na campanha unitária do movimento sindical pela consolidação da política de recuperação do salário mínimo e dos valores das aposentadorias.

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