A inédita participação de um time africano de futebol, o TP Mazembe, no Campeonato Mundial de Clubes nos leva a pensar no quanto esse feito tem a ver com a história de seu país, a República Democrática do Congo. E com as idéias do líder Patrice Lumumba, primeiro-ministro deposto e, depois, assassinado em 1961.
Quando a mídia alardeia que o Brasil está jogando nas ruas mais de 3,3 milhões de veículos, só em 2010, chega a dar arrepios. São 14,6% mais caminhões, ônibus e, acima de tudo, carros leves do que a produção do ano passado, que já havia sido recorde. Em novembro, os Detrans emplacaram 328 mil veículos novos.
Encerrados os campeonatos das duas principais divisões do futebol brasileiro, começa nova revoada de craques para o exterior. O que é visto como um salto para a glória, no entanto, em grande parte é uma aventura repleta de sacrifícios para a maioria dos jogadores que trocam os gramados daqui por campos de sei lá onde.
A estonteante ação das forças de segurança do Rio de Janeiro para conter o crime organizado local, o que parecia impossível, encantou o Brasil pelos resultados obtidos. Demonstrou, acima de tudo, que quando se tem a bendita vontade política o difícil fica bem mais fácil. Mas levantou a eterna pergunta: de onde vêm as armas dos bandidos?
Na semana passada foi comemorado o Dia da Consciência Negra. Nos programas comemorativos ficou claro que o movimento em defesa da igualdade racial no Brasil ganhou força e maturidade. Reconhece os avanços dos últimos anos, mas alerta que ainda há muito que fazer para que se possa comemorar o fim da discriminação.
Manter um sistema de crediário, nos moldes dos consórcios, durante 60 anos e não ter nenhuma ação grave nos tribunais, convenhamos, é raro. Montar um império econômico a partir da venda de singelas cestas de bens de uso domésticos, também é um feito pouco comum.
Ao afirmar, na sua primeira entrevista à imprensa, que “vamos fazer uma revolução no campo”, a futura presidente Dilma Rousseff sinalizou para avanços na Reforma Agrária. Ela sabe muito bem que as condições para isso estão postas, basta uma ação enérgica para cruzar a porteira aberta.
Esta semana, no dia 4 de novembro, lembramos a morte de Carlos Marighella, em 1969. Era um sábado, inicio da noite, quando ele foi emboscado pela polícia política do Regime Militar e friamente assassinado, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Um mês depois ele faria 58 anos.
Já diziam os antigos, o crime não compensa. E a realidade é implacável. O nível da campanha dos tucanos para tentar levar José Serra à Presidência da República é verdadeiro crime. Mas os números das pesquisas, a poucos dias das eleições, com Dilma Rousseff bem adiante, demonstram que certos artifícios não funcionam mais em eleições.
A campanha eleitoral que chega ao seu desfecho serviu para demonstrar mais uma vez, e com maior ênfase, a necessidade de revermos o sistema de Comunicação Social no Brasil. Direitos de cada um, modelo de concessões de canais de rádio e TV, seu papel como fator de mobilização social, tudo precisa ser revisto.
“Triste Brasília! Oh, quão dessemelhante / Estás, e estou do nosso antigo estado / Pobre te vejo a ti, tua mi emprenhado / Rica te vejo a ti, tu a mi abundante”
O Jornalismo é uma atividade profissional, de natureza técnica, da área da Comunicação Social. Para o desempenho dessa atividade, a pessoa tem que adquirir conhecimento técnico específico, o que pode ser feito em curso de terceiro grau, que era obrigatório no Brasil.