“Levanto de manhã, ponho a cara na janela, olho pra rua com os olhos cheios de remela…” (Doctor’s Mc’s)
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É assim que começa o meu dia, cedo pra ir trampar no CEFET, onde dou aula de artes num projeto para crianças especiais.
“Levanto de manhã, ponho a cara na janela, olho pra rua com os olhos cheios de remela…” (Doctor’s Mc’s)
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É assim que começa o meu dia, cedo pra ir trampar no CEFET, onde dou aula de artes num projeto para crianças especiais.
“Levanto de manhã, ponho a cara na janela, olho pra rua com os olhos cheios de remela…” (Doctor’s Mc’s)
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É assim que começa o meu dia, cedo pra ir trampar no CEFET, onde dou aula de artes num projeto para crianças especiais.
“Levanto de manhã, ponho a cara na janela, olho pra rua com os olhos cheios de remela…” (Doctor’s Mc’s)
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É assim que começa o meu dia, cedo pra ir trampar no CEFET, onde dou aula de artes num projeto para crianças especiais.
Em primeiro lugar eu peço licença para falar de Hip Hop. Peço isso porque muitas vezes eu me sinto invadindo uma realidade que não é muito minha, mas isso dura apenas alguns minutos, os iniciais normalmente. Assim como a psicanalista Maria Rita Kehl afirmou certa vez, o que nos aproxima dos manos é o mesmo sentimento de revolta e a vontade de mudar, nem que seja um pouquinho, essa realidade com a qual a gente convive todos os dias.
Não sou conhecedora do movimento hip-hop, contudo procuro dar ao meu olhar o mesmo ar de curiosidade com que as crianças olham as coisas a sua volta, procuro manter meu copo d'água sempre pela metade e não me furto às oportunidades de poder completá-lo com novos conhecimentos, mesclando assim as minhas coisas com as coisas do mundo. Li o livro Hip Hop a Lápis há algum tempo e quando acabei de lê-lo fiquei muito a fim de falar a respeito. Falei. Daí o convite e a oportunidade para estas linhas.
Habiteto, um bairro periférico de Sorocaba, mais de 8.000 habitantes, Infra-estrutura tem, como asfalto, posto de saúde, escolas; mas o que poderia estar faltando?
Camundongo é um roedor miúdo.
Quase não se vê de tão pequeno.
Quando sentimos sua presença.
O estrago é imenso.
Lendo “Cabeça de Porco” (talvez pela milésima vez), parei um instante para refletir sobre um capítulo escrito por Luís Eduardo Soares intitulado “Ortopedias do Olhar” que fala sobre a educação dos nossos sentidos, em especial a educação do nosso olhar: só conseguimos ver aquilo que fomos ensinados a olhar, do mesmo modo que só comemos o que fomos ensinados a gostar de comer e assim por diante.
Meu muito obrigado a todos que contribuíram para o importante conteúdo político dos debates, pela garra e dedicação na parte cultural, e por essa semente que já começa a germinar e a dar frutos.
Após o 3º Encontro Nacional da Nação Hip-Hop Brasil, no Litoral de São Vicente-SP de 28 a 31 de janeiro, tenho a possibilidade de fazer uma breve avaliação proxima da dimensão do impacto gerado na minha vida e na vida de lideranças, militantes, artistas e adeptos do movimento hip-hop no Paraná.