As consequências à médio prazo da incorporação da tecnologia na educação precisam ser consideradas para o ensino pós-pandemia
Constitucionalização do Fundeb é vital para retomar o debate e enfrentar desigualdades
Gastos pessoais do Cartão Corporativo de Bolsonaro pagariam até 22.750 bolsas de iniciação científica ou um ano inteiro de 1.895 pesquisas científicas.
O Executivo parece apostar na omissão como estratégia para postergar o auxílio aos trabalhadores para testar a fome da população, jogando a culpa na burocracia para ver quem volta à postos.
Diante da pandemia da Covid-19, um dos principais alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o enfrentamento de doenças de larga escala não demanda apenas de empenho da medicina, mas da articulação de medidas sociais e econômicas adotadas por Estados que visem proteger seu povo e seu desenvolvimento.
Aprendemos que com tanta tragédia e um presidente obscurantista, a penalidade não cai sob quem pratica o desmatamento e estimula queimadas, por exemplo, mas cai sob o cientista que denuncia tais crimes.
Recursos podem ser liberados de imediato para a população de baixa renda, em especial aos já aptos pelo Cadastro Único, para além dos milhões mapeados por bancos de dados estaduais.
“O presidente não entendeu que a guerra é contra o vírus. Ou se entendeu, faz pouco caso. Entretanto, como a pandemia nos ensina que sem ciência não há futuro, nos vale Albert Camus, o qual nos lembra – na obra A Peste -, que em tempos de dor, angústia e medo, a solidariedade surge como a única resposta possível para se confrontar o absurdo da realidade como tal.”
Durante a pandemia, aprendemos arduamente a necessidade de financiamento progressivo e constante para que a comunidade científica esteja a postos para eventuais crises.
“Considerando as atuais dificuldades estruturais da saúde e da educação brasileira, quais são os impactos do rearranjo do financiamento proposto pela Reforma? Qual o custo da Reforma para o cotidiano das prefeituras? Por fim, o que há por detrás do cheque em branco de Guedes?”
“Com uma das maiores estruturas da União, o Ministério da Educação (MEC) tem servido como catalisador da agenda do Governo de Jair Bolsonaro, o qual sem coalizão para aprovar sua pauta de costumes junto ao Congresso, tem governado por omissão em meio ao caos institucional que ele mesmo incita”.
Os deslizes de Bolsonaro soam, muitas vezes, como cortinas de fumaça para a implementação de sua agenda econômica.